• Carregando...
Delatorre comemora gol na virada por 4 a 2 sobre o Flamengo, em 2013, que serve de inspiração para o Atlético nesta quarta-feira. | Wagner Meier /Agif /Folhapress
Delatorre comemora gol na virada por 4 a 2 sobre o Flamengo, em 2013, que serve de inspiração para o Atlético nesta quarta-feira.| Foto: Wagner Meier /Agif /Folhapress

A sensação de filme repetido acompanhará o Atlético quando o time pisar em campo para enfrentar o Flamengo, na noite desta quarta-feira (12), às 19h30, no Maracanã, pela 18ª rodada da Série A.

O Furacão sonha com a vaga para a Libertadores. Com 29 pontos, está a apenas um de distância do Fluminense, equipe que abre o G4.

A última vez que o Atlético carimbou o passaporte internacional aconteceu em 2013, em campanha que contou justamente com uma vitória providencial sobre o Mengão, no mesmo palco.

Há dois anos, então sob o comando de Vágner Mancini, o Rubro-Negro paranaense já figurava entre os quatro primeiros, mas vinha de três partidas seguidas sem triunfos e sofria um abalo de confiança em plena 21ª rodada. No retrovisor, observava a aproximação do Inter, quinto colocado, apenas um ponto atrás.

Para piorar, contra o Flamengo de Mano Menezes, o início foi terrível: oito minutos de partida e o time da casa já fazia 2 a 0.

Em vez de acusar o golpe, o Furacão buscou forças para virar a partida. O espanhol Mérida descontou ainda aos 19. Na segunda etapa, Delatorre, Marcelo (que hoje está no Flamengo) e Roger fecharam o placar. Reviravolta que fez crescer a convicção necessária para o time não deixar mais o G4 naquele ano.

“Vínhamos fazendo boa campanha. Mas este jogo foi essencial para nossa caminhada. Da forma como foi, a vitória nos alavancou ainda mais e fez com que a gente se firmasse na disputa”, relembra Mancini, que hoje treina o Vitória-BA.

“Têm partidas que te dão um peso a mais para embalar, que aceleram o processo de confiança. Ganhar do Flamengo no Maracanã vai ser sempre um desses duelos”, acredita o técnico, que vê paralelos entre o time de dois anos atrás e o atual. “Tínhamos um grupo jovem que buscava afirmação. Hoje o time do Atlético tem o mesmo perfil. Nestas situações, resultados expressivos são necessários para acelerar o amadurecimento desses atletas”, analisa.

A média de idade do Furacão de Mancini que bateu os cariocas era de 24,9 anos. O esquadrão que desafia o time carioca no Maracanã desta vez é ainda mais jovem: média de 24,3 anos.

A favor da juventude atleticana, pesa o histórico recente do clube contra os cariocas. São seis anos de invencibilidade, com seis vitórias e três empates. Além disso, nos últimos dois confrontos como visitante no Brasileiro, o Atlético levou a melhor, contra Avaí e Palmeiras.

Para completar, a confiança do elenco, que conquistou dez dos últimos doze pontos disputados, está em alta. “Com certeza podemos ir lá para buscar um resultado positivo”, confia o volante Otávio, em entrevista ao site oficial. “Já sabemos o que temos de fazer. Nós nos conhecemos a cada dia mais dentro de campo. Isso tudo vai fazer a diferença no próximo jogo”, diz.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]