Herói do empate ao Atlético com o Corinthians na noite de quarta feira (21), em São Paulo, o atacante Douglas Coutinho deixou para trás um jejum de mais de um ano sem balançar a rede. "Não sai da cabeça que eu fiz o gol. Fiquei bastante tempo sem marcar, então é uma coisa que sonhei e consegui conquistar", comemorou.
O lance decisivo aos 40 minutos do segundo tempo do jogo no Canindé interrompeu uma seca de 378 dias. O último gol dele havia sido na goleada atleticana por 6 a 2 sobre o América-RN, fora de casa, pela Copa do Brasil, partida disputada no dia 9 de maio do ano passado.
Artilheiro do Campeonato Paranaense de 2013, com 11 gols pelo time-sub-23 rubro-negro, Coutinho foi alçado ao elenco principal logo após o vice-campeonato estadual. Uma série de lesões, porém, retardou a utilização dele. No Brasileiro deste ano passou a ser opção frequente no banco de reservas. "Vinha entrando, estava com o pensamento de marcar o gol e voltar para conquistar o espaço na equipe", comentou.
No Canindé, entrou aos 21 minutos do segundo tempo. E o gol não foi sua única participação de destaque. Pouco antes de marcar de cabeça, falhou em um lance muito parecido, furando ao tentar a finalização na cara do goleiro Cássio. Logo depois de empatar, ficou muito perto de dar a virada ao Atlético, chutando uma bola no travessão corintiano.
Desta forma, se colocou como boa opção para o clássico de domingo contra o Coritiba, em Maringá. "Independentemente do resultado de hoje, domingo é clássico, vence quem tem mais vontade, se entrega e erra menos. Estamos preparados para ir lá buscar a vitória", afirmou o atacante, de apenas 20 anos, que não tem nenhum gol em Atletibas .
Para o treinador interino do Furacão, Leandro Ávila, o atacante estava em débito desde que voltou de lesão. "O Coutinho estava devendo uma boa apresentação desde o começo do ano. No jogo passado entrou bem e hoje entrou bem também. Correu, marcou, foi para cima e foi premiado com o gol".
O jogador fez 9 jogos até agora na temporada, sendo três como titular, todos pela Libertadores da América. No Brasileiro vinha sendo opção no banco para o ex-técnico Miguel Ángel Portugal, assim como na primeira partida de Ávila no comando.
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