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Vaiado pelo futebol insuficiente que apresentou na estreia do técnico Ricardo Drubscky, no empate sem gols com o Goiás, o Atlético vive um clima de tensão dentro e fora de campo. Sem vencer há duas rodadas, o Rubro-Negro se depara com uma torcida impaciente, que já não esconde a insatisfação com desempenho do time.

Sob protestos que vinham das arquibancadas, o grupo atleticano deixou o campo pressionado por resultados. "Esse abatimento é normal. É por querer ganhar e não ter conseguido", justificou Drubsky.

Há quatro dias no comando, desde a queda do uruguaio Juan Ramón Carrasco, o treinador já esperava alguma reação negativa da torcida, caso o resultado não viesse. "Eu ouvi dizer que a torcida esperaria até os 15 minutos. Se a gente não fizesse gol, ela ia parar de apoiar", contou Drubscky. "Eu acho que ela [a torcida] foi tolerante além do esperado, porque viu sinais de melhora", completou o técnico.

Sem negar o momento tenso do Furacão, que está a cinco pontos da zona de classificação para elite do futebol nacional, o treinador enxerga potencialidades no elenco. "Sem passar a ideia de que está tudo bem, porque não está, os jogadores me apontam coisas positivas", ressaltou.

Sem poder orientar o time à beira do gramado por estar suspenso por quatro jogos - na Série D do ano passado, Drubscky ofendeu o árbitro quando comandava o Tupi (MG) -, o novo técnico apontou a falta de agressividade como ponto crítico do time na estreia na nova casa. "Nossa equipe está pouco agressiva, disso não há dúvidas. Qualificamos o jogo, mas ainda é muito pouco", emendou.

Na tentativa de empregar mudanças na organização tática da equipe, Drubcsky prometeu rapidez nos resultados. "Isso [a mudança tática] não vai demandar muito tempo. "O problema é que a gente vive em clima de cobrança e isso abala o psicológico do jogador", admitiu.

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