Ederson comemora com a torcida o segundo gol do Atlético diante do Goiás| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

Confira a ficha e como foi Atlético 2 x 0 Goiás

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Dellatorre comemora o primeiro gol atleticano na vitória por 2 a 0 sobre o Goiás
Dallatorre divide a bola com o goleiro Renan Brito na vitória do Atlético sobre o Goiás
Zezinho vibra com a vitória do Atlético na sobre o Goiás
Após vitória sobre o Goiás, jogadores do Atlético comemoram no meio do gramado da Vila Capanema
Torcida atleticana compareceu em bom número na vitória sobre o Goiás na Vila Capanema
Mancini abraça Paulo Baier após vitória sobre o Goiás: treinador cobra atenção do Atlético nos próximos jogos
Atacante Marcelo tenta se livrar da marcação do Goiás
Na terceira vitória consecutiva, diante do Goiás, Atlético teve seu maior público do ano em Curitiba
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É difícil imaginar que há duas semanas o Atlético estava encravado na zona de rebaixamento do Brasileirão. Enfrentando uma crise, que culminou com a mudança no comando técnico, o Furacão parecia estar fadado a lutar por pouco no campeonato. Quatro jogos depois, porém, tudo está diferente. Já tem 16 pontos.

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Com a vitória de ontem sobre o Goiás por 2 a 0 na Vila Capanema, o Furacão emplacou três triunfos consecutivos e tomou o elevador que levou o clube à oitava colocação, a apenas três pontos do G4 – o Internacional abre o grupo com 19 pontos.

Essa alavancada na classificação foi comandada pelo técnico Vagner Mancini. Quando chegou, viu das arquibancadas o Rubro-Negro ser derrotado pelo arquirrival Coritiba (14/7), resultado que levou o clube à vice-lanterna. Mas quando ele tomou as rédeas no CT do Caju, os jogadores que estavam acostumados a derrotas agora nem sabem mais o que é isso.

"Com o Vagner conseguimos ter mais competitividade. E num campeonato de pontos corridos, precisamos disso. Claro que sofremos muito para ganhar os jogos, mas estamos fechados e acreditando no trabalho para somar o máximo de pontos possíveis", comentou o volante Zezinho, um dos destaques da equipe no triunfo de ontem.

A competitividade citada por Zezinho faz todo sentido. O Atlético está imbatível sob o comando de Mancini. Na estreia dele pelo Brasileirão – já havia batido o Paysandu pela Copa do Brasil por 2 a 1 –, empatou com o Corinthians. Depois disso, três vitórias. Fora de casa ganhou da Portuguesa (3 a 2) e surpreendeu o Atlético-MG (2 a 1). Ontem, nos próprios domínios, vitimou o Goiás com gols de Dellatorre (43/1.º) e Éderson (45/2.º)

Essa sequência catapultou o Furacão da 19.ª à 8.ª colocação – 11 posições – em apenas quatro rodadas, a principal arrancada entre todos os times até aqui no Nacional. Inclusive a equipe comandada por Mancini é a única que venceu os últimos três confrontos, alcançando nesse intervalo um aproveitamento de 83% – com Ricardo Drubscky e o interino Alberto, o time havia ficado com apenas 29% dos pontos disputados.

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Para Mancini, o Rubro-Negro precisava de um triunfo para retomar a confiança e embalar. Conseguiu. "A sequên­cia de vitórias dá confiança aos atletas. E futebol é feito de confiança. O que está sendo passado por nós [da comissão técnica], eles estão acreditando. E as vitórias confirmam isso. A entrega tem sido especial e é isso o que uma equipe precisa", comemorou o treinador.

A confirmação da recuperação está aí. Mas a comprovação de que o Atlético pode pensar em algo mais pode vir na quarta-feira, quando pega o Bahia, às 21 horas, na Vila Capanema. Um novo triunfo colaria a equipe de vez no G4.