Após dar um passo importante para a classificação inédita à final da Copa do Brasil, com a vitória por 1 a 0 no primeiro jogo semifinal da disputa, na noite de quarta-feira, o técnico Vagner Mancini cogita poupar alguns jogadores na reta final do Brasileiro.
O Furacão é o atual quarto colocado no Nacional, com 52 pontos - um a menos do que o segundo colocado Botafogo e o terceiro, o próprio Grêmio. Logo, Mancini pode não entrar com força máxima nas sete rodadas finais do Brasileirão. Segundo cálculos do matemático Tristão Garcia, do site de estatísticas Infobola, o Furacão precisaria alcançar 64 pontos para se garantir na Libertadores.
"A gente tinha um certo risco, então por isso nós optamos em jogar com uma equipe diferente, até pra que na segunda partida, que nós esperávamos que fosse dessa forma mesmo, que nós tivéssemos a vantagem, que eles voltassem", explica.
"No Campeonato Brasileiro tenho dificuldades de montar um time. E elas serão maiores daqui para frente, pois é difícil focar nas duas competições ao mesmo tempo. A Copa do Brasil faz jogar no limite, a intensidade é maior. No Brasileirão, teremos uma hora ou outra que tirar um ou outro para que o atleta não entre na zona de lesão", afirmou Mancini.
Nas últimas rodadas, o Furacão já vem poupando alguns de seus jogadores, visando partidas importantes. No confronto contra o Bahia no último domingo, o meia Paulo Baier e o zagueiro Manoel não entraram em campo, já que estavam em trabalho de recuperação.
Após a vitória sobre o Tricolor gaúcho, Mancini chegou a afirmar que poderia ter usado o atacante Marcelo, que está na fase final do tratamento de lesão na coxa. Mas preferiu poupá-lo para tê-lo 100% na partida de volta em Porto Alegre.
E mesmo diante desse cenário, o treinador atleticano tem noção das dificuldades, mas prefere manter o foco dos atletas nos desafios que virão no calendário rubro-negro. "Os caminhos são diferentes. Temos um jogo de semifinal na Copa do Brasil, que é muito difícil. E no Brasileiro temos a necessidade de pontuar para nos mantermos no G4. Temos que manter o ritmo", concluiu.
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