Euforia com a despedida da torcida, flamenguista infiltrado, um susto após a decolagem e no pouso, votos de boa sorte na chegada à cidade da decisão da Copa do Brasil. Os 80 minutos de voo entre Curitiba e Rio de Janeiro serviram para colocar o Atlético no clima da final de hoje, no Maracanã. Ainda no salão de embarque do Aeroporto Afonso Pena, o assunto único entre os jogadores era a calorosa despedida dos mais de 400 atleticanos que foram desejar boa sorte ao time. "Com uma torcida assim, a gente já entra no clima", comentou o atacante Éderson.

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Um clima que, dentro do avião, foi se assemelhando ao que será encontrado no jogo, com sustos, euforia e a presença do adversário. Um adolescente com a camisa do Flamengo, sentado entre os jogadores do Atlético, trazia a lembrança permanente do inimigo na disputa pela taça. Uma relação amistosa, bem menos preocupante que dois momentos de turbulência. O primeiro, logo após a decolagem. O segundo, no pouso, em que a aeronave praticamente quicou na pista. Silêncio na cabine. Preocupação extra para os zagueiros Dráusio e Manoel e para o lateral Pedro Botelho, todos com medo de avião.

A tensão foi quebrada pelas brincadeiras entre os próprios jogadores. E por uma mensagem especial da chefe dos comissários de bordo. "Bem-vindos ao Rio de Janeiro e boa sorte no jogo de amanhã", desejou a aeromoça, detonando uma comemoração de gol entre a delegação.

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No aeroporto, o único contato público foi com a imprensa e dois torcedores que vieram de Cuiabá para assistir à final. No hotel, o elenco está totalmente blindado. Jornalistas têm acesso proibido e mesmo as refeições foram deslocadas do restaurante para o quarto andar. Estratégias para garantir que o voo de volta, amanhã cedo, seja festivo e sem sustos.

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