Miguel Ángel Portugal, ex Bolívar, agora terá o ar rarefeito como inimigo na capital boliviana| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

Ex-técnico do Bolívar, o comandante do Atlético, Miguel Ángel Portugal, sabe bem como era jogar com a altitude de La Paz a seu favor. Na última rodada da fase de grupos da Libertadores, é o Rubro-Negro que terá de encarar os 3.660 metros da capital boliviana para enfrentar o The Strongest por vaga nas oitavas de final.

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O Rubro-Negro só saberá o resultado necessário em La Paz após a partida desta quinta-feira entre o lanterna Universitario e The Strongest, em Lima, fechando a quinta rodada do grupo 1. Mas no discurso Portugal trabalha com a situação mais difícil após a derrota em casa para o Vélez Sarsfield: precisar da vitória no ar rarefeito. "Todos conhecemos como são os jogos na altitude, é muito difícil, mas temos de ganhar para classificar e vamos para lá com esse objetivo", prometeu o treinador, que passou um ano e meio no Bolívar, clube que deixou no final de 2013.

Filosofando, também mostrou confiança na força do time para superar o abatimento após o revés diante da torcida no aniversário de 90 anos do clube: "Estamos tristes pela derrota. Mas os grandes jogadores não são grandes porque nunca caem, mas porque sabem levantar".

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A segunda colocação do Atlético no grupo 1 ficou em risco. Ela será perdida caso o The Strongest vença o Universitario por dois gols de diferença nesta quinta, ou por um gol desde que com placar de 3 a 2 para cima. Triunfos do time boliviano por 1 a 0 ou 2 a 1, empate ou derrota mantêm o Rubro-Negro em segundo e com a vantagem de jogar pelo empate na última rodada. O líder Vélez já garantiu uma vaga e o Universitario não tem chances.

Com informações de Felipe Raicoski, especial para a Gazeta do Povo