Ainda sem marcar nenhum gol na temporada, o desempenho de Walter representa a má fase do Atlético. Desde a sua estreia, contra o Criciúma, no dia 24 de fevereiro, já são cinco jogos em que a principal aposta atleticana para o ataque não consegue balançar as redes.
A seca de Walter reflete nos resultados do Atlético, que com a derrota para os reservas do Cruzeiro, quarta-feira (9), no Mineirão, pela última rodada da primeira fase da Primeira Liga, chegou ao quarto jogo seguido sem vencer. A última vitória foi justamente contra os catarinenses, mês passado, na melhor apresentação do atacante no ano. Se contar apenas o Estadual, já são cinco jogos de jejum, sendo que o último triunfo foi no dia 10 de fevereiro, na terceira rodada, contra o Rio Branco, em Paranaguá.
Mesmo com uma preparação física especial na pré-temporada, em que perdeu 10 quilos, Walter ainda não mostrou o mesmo desempenho do Brasileirão do ano passado, que justificou a diretoria rubro-negra em investir na compra de parte dos direitos econômicos para sua permanência em 2016. O camisa 18 foi o artilheiro da equipe com nove gols e o principal jogador atleticano na competição.
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Companheiro
Recém-contratado, o técnico Paulo Autuori terá que resolver qual é a melhor companhia para o atacante. Anderson Lopes foi quem mais atuou ao lado de Walter. Crysan também foi testado, mas voltou para o banco de reservas. André Lima formou o ataque com o camisa 18 apenas saindo do banco de reservas.
Com a chegada de Autuori, o atacante Pablo, que trabalhou com Autuori no Japão, em 2015, e que estava esquecido no elenco atleticano, ganhou a oportunidade de ser titular contra o Cruzeiro, e deixou boa impressão ao marcar o gol rubro-negro.
“É o momento que a torcida vai começar a pressionar e nós temos que dar a resposta dentro de campo. Eu posso jogar em qualquer posição no ataque, eu deixo essa opção para o treinador”, enfatiza Pablo.
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