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Nathan e Mosquito têm sido convocações certas para as seleções de base do Brasil | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Nathan e Mosquito têm sido convocações certas para as seleções de base do Brasil| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Amizade

Parceria dentro de campo e vida agitada nas redes sociais

Apesar da pouca idade, a classificação do Atlético para a fase de grupos da Libertadores teve participação importante dos adolescentes Mosquito e Nathan. O meia começou a jogada que resultou no pênalti convertido por Éderson nos acréscimos do dramático jogo contra o Sporting Cristal (6/2), na Vila Capanema. Já o atacante converteu uma cobrança quando a série já estava nas batidas alternadas.

Mas, fora de campo, os amigos não escondem os hábitos de garoto. "Temos de ficar 24 horas em cima. Ele adora Instagram, tem uns 3 mil seguidores, Facebook... Gosta de ficar tirando fotos e até ensaiou uma carreira de modelo esses tempos. Mas falei para ele que era melhor se focar em jogar bola", conta o pai de Nathan, José Carlos de Souza.

"O Mosquito é uma criança grande", relata o padrasto, Jefferson Borges Costa de Farias. "Gosta de videogame, bater papo, ir à churrascaria. É muito caseiro", acrescenta. E em campo a sintonia também é visível. Ambos foram os principais destaques do Brasil no Mundial sub-17, no ano passado. Agora, falta dar frutos no Atlético. "A amizade deles é bem legal e até parece que um sabe onde o outro está no campo", fala o pai do meia.

O início no futsal e as frequentes convocações para as categorias de base da seleção brasileira não são as únicas ligações entre os mais jovens jogadores do Atlético nesta Libertadores. Considerados preciosidades no CT do Caju, tanto o meia Nathan, 17 anos, quanto o atacante Thiago Mosquito, 18, estrearam como profissionais justamente no principal torneio sul-americano, nos duelos eliminatórios contra o Sporting Cristal, do Peru. Mas apesar do futuro promissor e da aposta do clube neles, ambos têm permanência incerta no clube após 2015.

Catarinense de Blumenau, Nathan tem contrato com o Atlético até abril do ano que vem. O pai e empresário do jogador, José Carlos de Souza, diz que a vontade do filho é permanecer em Curitiba, mas por enquanto a renovação está emperrada. "Já foram cinco, seis reuniões e ainda não acertamos", conta.

Nathan tem contrato até abril de 2015, mas, a partir de outubro, ele pode firmar pré-contrato com outra equipe e sair de graça. "Eu quero uma chance para o Nathan jogar, botar a bola no chão e ajudar o Atlético. Sei que ele pode. Está treinando com os titulares, só que o empecilho é a renovação. Mas primeiro tem de vir a oportunidade", emenda Souza, grande incentivador da carreira do Bola de Prata do Mundial sub-17, nos Emirados Árabes Unidos, ano passado.

Se a habilidade de Nathan, que está no CT do Caju desde 2009, vem do passado no futsal – ele foi três vezes campeão estadual (sub-9, sub-11 e sub-13) pelo time da Hering – o carioca Mosquito tem outro perfil, apesar do histórico similar nas quadras do Vasco.

"Não vejo ele como um jogador de habilidade, mas de muita inteligência, força, objetividade e velocidade", afirma Jefferson Borges Costa de Farias, padrasto do atleta.

Há um mês, a mãe de Mosquito, Andréa Rodrigues, mudou com o filho para Curitiba para acompanhar de perto a carreira do garoto, que está emprestado pelo Macaé-RJ até o fim da temporada. Empresariado pelo argentino Gustavo Arribas, que tem ótima relação com o presidente Mario Celso Petraglia, a chance de o atacante ficar é cada vez mais real.

"Tivemos propostas de clubes de fora, mas resolvemos que não era o momento. Ele tem de terminar a formação no Brasil, para depois ir para a Europa", diz acreditar Farias.

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