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Arena quase lá, assim como o sonho de usá-la na Libertadores | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Arena quase lá, assim como o sonho de usá-la na Libertadores| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

O Atlético inicia hoje, às 18h30, contra a Ponte Preta, na Vila Capanema, uma cruzada para tentar ser um mandante mais incisivo. Vencer na casa paranista é a estratégia mais simples para o clube abrir a nova Arena para um jogo de Libertadores.

Com um aproveitamento perfeito nos confrontos no Durival Britto, o Rubro-Negro chegaria a 65 pontos. Número que, de acordo com o site Infobola, sela o time no G4 ao fim do BR-2013 (se um clube brasileiro não vencer a Sul-Americana, quatro times vão à competição da Conmebol via Nacional).

O aproveitamento atual do time diante da torcida (66%) – apesar da invencibilidade de dez jogos – pode ser insuficiente para garantir ao clube uma vaga na próxima Copa Libertadores. Por isso, nos nove jogos restantes em Curitiba, a regra é uma só: não desperdiçar pontos.

O histórico do campeonato de pontos corridos, que começou em 2003, serve de alerta aos atleticanos. Apenas 25% das equipes que fecharam o Brasileiro com rendimento em casa igual ou pior do que o Furacão registra hoje conseguiram classificação à competição continental.

De um universo de 40 times, somente Vasco, Flu­­mi­nense e Flamengo (2011), Grêmio (2010), Cru­zeiro (2009), Santos e Flumi­nense (2007), Inter (2006), Corin­thians (2005) e São Paulo (2003) fugiram à regra.

Caso triunfe nos próximos dois compromissos em Curitiba (Ponte e Vitória), a estatística rubro-negra sobe para 72%, bem mais perto dos 78% conquistados pelo time vice-campeão nacional em 2004 na Arena da Baixada, na última vez em que o clube se classificou à Libertadores.

Sem a força de seu estádio, porém, o Atlético tenta fazer da casa do rival Paraná uma fortaleza. No Durival Britto, o Furacão deixou de somar seis pontos, nos empates com Fluminense, Grêmio e Corinthians, mas venceu cinco vezes. Por outro lado, as igualdades com Cruzeiro, na Vila Olímpica do Boqueirão, e Flamengo, em Joinville, jogam a média para baixo.

Mas o fato de a Macaca, penúltima colocada com 19 pontos, brigar contra a degola não pode representar qualquer facilidade prévia. O time campineiro, penúltimo colocado na tabela, não vence uma partida como visitante desde 6/7, quando o bateu o Náutico (3 a 1), no Recife. Depois disso, seis jogos e cinco derrotas.

"Espero um jogo muito mais difícil [do que a virada sobre o Flamengo, na última quinta]", garante Vagner Mancini.

"Eles ganharam um jogo importante em casa [contra o Corinthians] e querem reagir. Temos de fazer de tudo para ganhar, mas respeitando e sabendo que do outro lado também há atletas de qualidade", completa o treinador, que deve contar com o meia Paulo Baier entre os titulares, no lugar do espanhol Fran Mérida.

A dupla de volantes tam­bém será diferente: saem João Paulo, suspenso, e Bruno Silva, que não pode jogar por ter vínculo com o time paulista, para a entrada de Deivid e Zezinho.

Garantir uma sequência positiva em Curitiba pode ser o fiel da balança para a tão sonhada vaga na Libertadores na retomada do novo Joaquim Américo. O estádio está com 78,90% do padrão Fifa exigido para a Copa do Mundo. A inauguração da Baixada está prevista para 26 de janeiro, três dias antes do início da competição continental.

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