Dellatorre beija o símbolo atleticano na comemoração| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo
Volante gremista Riveros estica a perna para tocar a bola na briga com Zezinho
Abraço da dupla de ataque do Furacão na comemoração do gol
Marcado pelo volante Riveros, meia atleticano Everton tenta o passe
Disputa entre o meia atleticano Everton e o lateral gremista Pará
Rubro-negros Léo e Manoel na marcação sobre o atacante gremista Mamute
Zagueiro atleticano Manoel e atacante gremista Mamute brigam pela bola no alto
Disputa pelo alto entre o zagueiro gremista Bressan e o volante rubro-negro Deivid
Gremista Bressan cai dizendo ter sido atingido, para revolta de Manoel e Zezinho
Dellatorre comemora seu gol na Vila Capanema
Autor do cruzamento para Dellatorre, Éderson festeja o gol rubro-negro
Éderson cruzou e Dellatorre fez de cabeça o gol atleticano na Vila Capanema
Na defesa, Manoel e Léo comemoram gol de Dellatorre
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Maduro, o Atlético deu um passo importante para chegar pela primeira vez à decisão da Copa do Brasil. Ontem à noite, empurrado pelo maior público da temporada na Vila Capanema (15.162 pagantes), o time de Vagner Mancini su­­perou a retranca e a tradição gaúcha e bateu o Grêmio por 1 a 0, com gol de cabeça de Dellatorre.

O triunfo dá ao Rubro-Ne­­gro a vantagem para o jogo de volta, na próxima quarta-feira, em Porto Alegre. Qualquer empate coloca o time na final contra o vencedor do confronto entre Goiás e Flamengo. Caso o Tricolor faça o placar mínimo, a classificação será decidida nos pênaltis.

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"Demos um grande passo para conseguir nosso objetivo", sintetizou o autor do gol. "É uma vantagem excelente, não esperávamos muita coisa além disso. Importante que não tomamos gol", emendou o meia Paulo Baier. Se o Furacão balançar a rede na Arena Grêmio, o rival terá de abrir dois gols de vantagem para avançar no torneio.

Como previsto, o Imortal apostou na forte marcação ontem. Com o meio de campo congestionado por seis jogadores – somente Lucas Coelho, de 19 anos, cumpria a função de centroavante – os comandados de Renato Gaúcho reduziam os espaços. Foram 27 desarmes na etapa inicial.

Outra estratégia gremista era tentar desestabilizar os donos da casa. Uma falta mais dura de Éderson em Rho­­dolfo causou um longo empurra-empurra em frente ao banco de reservas. Mais do que fazer o relógio acelerar, a irri­­tação prejudicava apenas os paranaenses.

Porém, mesmo com apenas dois arremates até então, a vantagem de posse de bola (60% a 40%) abria brecha para um lance decisivo. Foi o que aconteceu aos 36/1.º, quando Éderson cruzou da direita e encontrou Dellatorre na área.

O gol inflamou a torcida e mudou a cara do duelo. In­­voluntariamente, os gaúchos diminuíram a postura defensiva e a ausência dos titulares Vargas, Kléber e Barcos – todos suspensos – ficou ainda mais nítida. Assim, o Atlético ganhou em volume de jogo e começou a exigir mais defesas do quarentão Dida.

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A competitividade, marca do time desde a chegada de Mancini, em julho, seguiu dando o tom do Rubro-Negro no segundo tempo. Desta forma, os visitantes ameaçaram pouco a meta de Weverton. Nem mesmo a entrada do experiente Elano deu outro ritmo à equipe tetracampeã da Copa do Brasil. Cauteloso em excesso, Renato Gaúcho não desmanchou o sistema tático em nenhum momento.

Só perto do fim da partida, o Grêmio chegou com perigo. Werley, de cabeça, tirou tinta da trave nos acréscimos. Não o suficiente para o empate.

"Essa sequência de jogos difíceis vem nos desgastando, mas para buscar o título e a vaga na Libertadores vale a pena", fechou Zezinho, surpresa na escalação no lugar de João Paulo. No domingo, em Joinville, já que perdeu três mandos de campo no Brasileiro, o Atlético segue a maratona de jogos contra o Internacional, às 19h30.

Atlético 1 x 0 Grêmio

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