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| Foto: Hugo Hrada/ Gazeta do Povo

Atleticanas

Salgado

O torcedor eventual do Atlético que quiser assistir à partida contra o Cruzeiro, neste sábado, às 18h30, em Brasília, terá de desembolsar R$ 140 por uma entrada para o setor mais barato do Mané Garrincha – a meia custa R$ 70. Já a cadeira mais cara sai por R$ 180. Sócios do Furacão devem retirar as entradas no portão 17, a partir de sexta-feira, entre 10 h e 18 h.

Emprestado

O meia Harrison, que jogou o Estadual com o time sub-23 do Furacão, vai ser emprestado para o Joinville para a disputa da Série B. O jogador chegou a ser oferecido sem custos para o Paraná, mas a diretoria tricolor recusou sua contratação. No JEC, ele jogará com os ex-atleticanos Bruno Costa e Edigar Junio.

A guerra entre o zagueiro Manoel e o Atlético ganhou um novo capítulo. Depois de o clube ignorar a medida extrajudicial que pedia a reintegração do atleta, pagamento de duas parcelas de direito de imagem atrasadas e do prêmio pela vaga na Libertadores, além de retratação no site oficial, tudo indica que o caso vá parar na Justiça.

INFOGRÁFICO: Veja o que o atleta pediu na notificação extrajudicial enviada ao clube

O Atlético tinha até as 18 horas de ontem para atender aos pedidos do maranhense de Bacabal. Como não houve resposta do departamento jurídico rubro-negro, a menos que aconteça uma reviravolta, o jogador entrará com uma ação para tentar deixar a equipe com a qual tem contrato até dezembro de 2015.

"O Manoel não quer processar o clube, por isso tomamos essa medida extrajudicial. Claro que se as coisas não caminharem do jeito que queremos, vamos tomar as medidas cabíveis", adiantou o empresário do defensor, Neco Cirne, antes do término do prazo.

As alegações são de assédio moral, já que o afastamento veio a público, e mora contumaz, pelo atraso nos pagamentos. A dívida total chegaria a R$ 155 mil. "O arbítrio patronal é escancarado. O clube empregador toma à força a carreira do atleta empregado como se a ele pertencesse, pretendendo ter a decisão final sobre seu futuro pessoal e profissional", diz a notificação, referindo-se ao assédio moral. No mesmo documento, Manoel afirma não concordar com as alegações do clube sobre seu comportamento e sua vontade manifesta de vestir outra camisa.

Entre os jogadores do atual elenco, o zagueiro é quem mais vestiu a camisa atleticana. Foram 263 jogos desde 2009, em vários deles como capitão. O último foi em 8 de abril, na eliminação do time na Libertadores, quando marcou um gol contra na derrota por 2 a 1 para o The Strongest, na Bolívia.

Depois disso, Manoel passou a treinar com o grupo principal para a estreia no Brasileiro, mas foi barrado por ordem da diretoria quatro dias depois. Na época, o Atlético divulgou uma nota em que afirma que "em função do comportamento mostrado, das declarações constantes e claras de que pretende sair" não iria mais vestir a camisa do clube.

Cirne, que também é empresário do meia Paulo Baier, que deixou o clube em atrito com o presidente Mario Celso Petraglia, garante en­­tretanto que o afastamento foi uma represália pelo jogador não aceitar os termos de renovação de contrato oferecidos pelo clube.

Nota oficial tenta colocar panos quentes

Uma nota oficial publicada pelo site do Atlético no final da noite de ontem tentou aliviar a situação para o clube. Na manifestação, a diretoria negou os atrasos de pagamentos a Manoel, alegando que "todas as obrigações legais e contratuais de responsabilidade do Clube encontram-se devidamente quitadas".

Além disso, o clube afirmou que o zagueiro encontra-se à disposição das comissões técnicas atleticanas, o que contradiz a nota anterior que afirmava que Manoel estava afastado.

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