Nem a vitória diante do São Paulo neste domingo (18), na Arena, por 1 a 0, fez esfriar a relação turbulenta da diretoria do Atlético com a Fanáticos, principal organizada do clube. Durante a partida, o setor em que estava localizada a organizada voltou a criticar Mario Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, com diversos xingamentos, acompanhados pelo coro de outros setores do estádio. A manifestação ocorreu principalmente antes do Furacão abrir o placar, aos 34 minutos do segundo tempo, com Pablo.
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A animosidade começou ainda do lado de fora do estádio. O Atlético não liberou a entrada da bateria sem TNT, espécie de tecido protetor. A diretoria atleticana também proíbe, desde maio, o acesso de materiais alusivos às torcidas organizadas. A Fanáticos optou por entrar no estádio sem os instrumentos. Em nota oficial, a organizada lamentou a falta de diálogo com a diretoria e alega que o TNT que cobre os instrumentos, além de abafar o som produzido, prejudica o trabalho dos percussionistas , pois o utensílio supostamente se desamarra e acabaria expondo involuntariamente as insígnias da organizada.
Após o jogo, Mario Celso Petraglia, em entrevista à Rádio CAP, voltou a alfinetar a organizada, citando os incidentes ocorridos no jogo entre Corinthians e Palmeiras, neste sábado (17). “As famílias não estão vindo mais ao estádio com seus filhos pelo medo da violência. Ontem [sábado] mesmo, antes do término do jogo, as famílias com seus filhos, de setores extremamente separados, foram embora antes porque a organizada pretendia invadir os setores onde estava a diretoria para agredir todo mundo”, disse.
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