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Após começo claudicante, Arthur Bernardes parece ter achado um time competitivo | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Após começo claudicante, Arthur Bernardes parece ter achado um time competitivo| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Adversário

Cianorte administra problemas médicos

Pressionado por três derrotas consecutivas e com risco de rebaixamento cada vez maior, o Cianorte recebe o vice-líder Atlético. A equipe de Ronaldo Bagé ocupa a oitava colocação geral, mas tem os mesmos 14 pontos do Toledo, que abre a zona da degola. A diferença são duas vitórias a mais – Paranavaí e Rio Branco têm a mesma pontuação e deixam a briga ainda mais acirrada.

Além da preocupação com a queda, Bagé também tem de lidar com uma série de lesões no elenco. "Nosso DM [de­­par­­tamento médico] está lotado. Hoje temos cerca de cinco titulares em tratamento", lamenta o técnico, que assumiu o Leão do Vale na 10ª rodada do turno e havia encaixado três triunfos seguidos, antes de a equipe voltar a cair de rendimento.

O sub-23 do Atlético precisou de oito rodadas para mudar de cara no Paranaense. De pouco competitivo e econômico nos gols, o time passou a acumular vitórias, ainda que sem encantar a torcida. E a chave dessa mudança de comportamento está justamente na troca de seus protagonistas.

Nomes como Pablo, Ricar­­dinho e Edigar Junio saíram de cena para que Douglas Coutinho e Hernani comandassem a nova fase da equipe, que terá mais um teste neste domingo (24), às 16h, contra o ameaçado Cianorte, no Al­­bino Turbay.

O Rubro-Negro que come­­çou o Estadual tinha em sua essência um legado de jovens testados por Juan Ramón Carrasco, no início do ano passado. Muitos deles permanecem na escalação de Arthur Bernardes, mas passaram a ter papel menor, de coadjuvantes.

Os atacantes Pablo e Edi­­gar Junio perderam espaço com as aparições de Douglas Coutinho e Junior de Barros – e depois Crislan – no setor ofensivo. Os volantes Hernani e Renato e os zagueiros Erwin e Rafael Zuchi também são exemplos de atletas que talvez não estivessem prontos na época do uruguaio e que ganharam espaço agora.

O próprio meia Harrison, lançado no ano passado, mas que depois ficou esquecido e até fora do banco de reservas, tem se destacado, com três gols até aqui. Por outro lado, os principais remanescentes da ‘Era Carrasco’ são Bruno Costa, Héracles, Zezinho e Renan Foguinho. Coincidentemente, alguns dos nomes que a torcida mais pega no pé.

A partir da nona rodada do primeiro turno, quando derrotou o então candidato ao título da fase J. Malucelli, o sub-23 só perdeu uma vez, no clássico com o Coritiba. No mais, foram quatro vitórias e um empate, além de alcançar o rótulo de candidato ao returno. Apenas Londrina (18 pontos) e Coritiba (17 pontos) tiveram aproveitamento mais alto nesse período.

De um time que dificilmente ganhava e marcava menos de um gol por partida, o Atlético passou a triunfar, mesmo que com dificuldade. "O que importa são os três pontos que estão vindo", destaca o atacante Crislan.

Para o técnico do Leão do Vale, Ronaldo Bagé, a evolução do adversário será mais um obstáculo hoje. Apesar de jovens, os atleticanos têm mostrado disposição.

"Atlético é sempre Atlé­­tico. Uma equipe forte e com tradição em formação. Muitos jogadores desse time já estão formados, estão perto dos 23 anos. Então vamos encarar o sub-23 como se fosse o principal", afirma.

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