André Lima disputa jogada contra o Figueirense.| Foto: /Henry Milleo/Gazeta do Povo

A ansiedade por conquistar a primeira vitória no Brasileirão quase fez o Atlético botar o triunfo em cheque diante do Figueirense. Nos minutos finais da partida, em busca do gol que selaria o empate, os catarinenses encurralaram o Furacão em seu campo e chegaram até a acertar a trave do goleiro Weverton, com o relógio já nos acréscimos.

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Segundo o técnico atleticano, Paulo Autuori, as situações de pressão no final de jogos, quando um time busca desesperadamente a igualdade, são comuns no futebol. Porém, o treinador acredita que seu time sentiu mais porque ainda não havia vencido na competição. “Quem trabalha com futebol já passou diversas vezes por isso. Essa ansiedade existiu, foi notória. A equipe jogou de novo para ganhar com facilidade, mas não conseguiu porque teve responsabilidade em permitir a pressão do adversário”, revelou.

De acordo com o comandante rubro-negro, o principal erro da equipe, e que permitiu o abafa do Figueirense, foi a saída de bola. Autuori enxerga que o Atlético foi responsável por facilitar a vida do Figueira. “A gente tinha a posse, errou e ofereceu a transição. O trabalho tem sido feito em função da construção de jogadas, mas não podemos oferecer oportunidades para o adversário”, afirmou, em referência aos erros de passe que resultaram nos contra-ataques do oponente.

Já o goleiro Weverton acredita que a partida teria sido mais tranquila se o time aproveitasse as chances que criou quando o placar marcava dois gols de vantagem para os donos da casa. “A gente estava mais próximo de fazer o terceiro que eles fazerem o primeiro. Em um descuido, eles fizeram o gol e o jogo acabou com essa pressão”, ressaltou.