Presidente do Atlético, Luiz Sallim Emed.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O presidente do Atlético, Luiz Sallim Emed, negou nessa quinta-feira (13) que a escolha por colocar os ingressos para a torcida do Coritiba no valor de R$ 200 para o Atletiba do próximo domingo (16) seja uma retaliação pelo fato do Coxa não ter aceitado mudar a data do clássico. Segundo o dirigente, o único motivo é econômico.

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“Algumas pessoas podem encarar como uma retaliação, mas não é isso. As pessoas não sabem o custo de um jogo de futebol”, justifica. “Não queremos nenhum confronto com o Coritiba. Foi apenas o valor que encontramos para ter um prejuízo menor”, acrescenta.

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Sallim Emed ainda lembrou que, pelo fato do jogo ser na Vila Capanema, que não tem capacidade para os 21 mil sócios atleticanos, o clube perderá por não poder vender ingressos para os atleticanos não sócios. “Ainda teremos despesas com aluguel, segurança, infraestrutura e todo apoio logístico. Por isso foi decidido colocar os ingressos nesse valor”, explica.

O presidente atleticano ainda fez questão de ressaltar que a opção por manter o show do Andrea Bocelli na Arena da Baixada no dia 19, o que fez o Atletiba mudar de data, significa valorizar também o futebol rubro-negro. “O Atlético terá um benefício financeiro, de divulgação da marca internacionalmente e uma inserção na mídia espontânea. Esses recursos, diretos e indiretos, fizeram a gente tomar essa decisão. Sem contar o benefício para Curitiba, para a rede hoteleira e de restaurantes”, lembra.

Falta de reconhecimento com Petraglia

O dirigente rubro-negro ainda comentou sobre os protestos que estão sendo organizados para o Atleiba, mirando principalmente o presidente do Conselho Deliberativo, Mario Celso Petraglia. Sallim Emed argumenta que essa é a hora de união entre os rubro-negros e é necessário reconhecer a importância de Petraglia.

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“Só tenho a lamentar essas atitudes, nesse momento importante do clube, que precisa do apoio da torcida. O próprio [técnico Paulo] Autuori pediu a reflexão dos torcedores, porque esses conflitos fora de campo refletem dentro de campo”, diz.

O presidente atleticano afirmou que ainda não foi discutido se serão permitidas a entrada de faixas contra o presidente do Deliberativo. “O Petraglia foi a pessoa que liderou e conduziu de forma decisiva para o Atlético ser o clube mais preparado do país e ser tratado dessa forma é falta de reconhecimento”, lamenta.