Luiz Sallim Emed será o candidato ao Conselho Administrativo do Atlético pela chapa CAPGigante.| Foto: Pedro Serapio/Gazeta do Povo

Outra vez na disputa pelo poder no Atlético , a chapa CAPGigante aproveitou para “requentar” propostas da eleição anterior. Compromissos que se repetem após quatro anos de gestão do grupo liderado pelo atual presidente do clube, Mario Celso Petraglia.

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São planos praticamente idênticos aos apresentados no final de 2011, quando a CAPGigante venceu as eleições contra a Paixão pelo Furacão. Daquela vez, a chapa teve 3.213 votos e os oposicionistas 1.565.

Além de Petraglia, candidato ao Conselho Deliberativo, a CAPGigante terá o médico Luiz Sallim Emed para o Conselho Administrativo. O pleito no Furacão está previsto para o dia 12 de dezembro, no CT do Caju, com votação em urnas eletrônicas.

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Conheça os planos do grupo de Petraglia e Sallim para o Atlético

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As propostas da campanha anterior foram registradas em um panfleto da chapa. As ideias para a disputa deste ano foram apresentadas na segunda-feira (16), durante o lançamento da candidatura, em Santa Felicidade.

Confira abaixo as propostas reprisadas pela CAPigante e o que ocorreu nos quatro anos da gestão atual.

Formação

 
<<<2011
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Forte investimento em formação de atletas para garantir equipes vencedoras.

>>>2015

Potencialização na formação de atletas, tanto da casa quanto trazidos de outros estados. Maioria dos jogadores do time principal formados nas categorias de base.

O que ocorreu

O Furacão é forte em suas categorias de base. Da equipe atual, o volante Otávio, formado em casa, é um dos destaques. Há também o meia, Marcos Guilherme. Ambos têm convocações para as seleções brasileiras inferiores. O clube ainda vendeu duas de suas revelações, os atacantes Marcelo (R$ 12,3 milhões por 50% dos direitos econômicos) e Douglas Coutinho (R$ 13,8 milhões por 70%),além do meia Nathan, para o Chelsea, que pode render até 8 milhões de euros.

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Relacionamento

 
<<<2011

Revitalização do relacionamento com sócios e dos planos de associação.

>>>2015

Reformulação do plano de sócios com barateamento dos valores. Chegar a 40 mil sócios.

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O que ocorreu

Com a nova estrutura da Arena, remodelada para a Copa do Mundo, o clube ampliou as modalidades de associação, com a criação dos setores Fan, Plus e Vip, além do Sócio Furacão tradicional. Sem conseguir atingir a marca de 40 mil sócios – atualmente são cerca de 20 mil – o clube promete nova revisão, desta vez com barateamento.

Estrutura

 
<<<2011

Conclusão do complexo Arena Copa e Arena Olímpica até março de 2014

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>>>2015

Solução para a Areninha. Terminar as reformas que o estádio necessita, como limpeza, decoração.

O que ocorreu

O Furacão entregou com atraso a Arena para a Copa do Mundo, apenas em maio de 2014, a um mês do evento. Enquanto isso, o projeto da “areninha”, um ginásio olímpico, não avançou. Além de retomar a ideia, o clube promete agora fazer a “limpeza” e “decoração” de seu estádio.

Futebol

 
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<<<2011

Formação de times campeões (Estadual, Copa do Brasil, Brasileiro e do Mundo).

>>>2015

Investimento maciço no futebol.

Petraglia adia promessa e afirma que Atlético será campeão mundial até 2024

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O que ocorreu

Nos quatro anos de gestão da Capgigante, o Atlético não conquistou nenhuma taça com a equipe profissional – venceu apenas a Marbella Cup, em 2013, torneio amistoso em um balneário na Espanha. Em 2015, o “ano do futebol” prometido por Petraglia, o Rubro-Negro deu vexame: frequentou o Torneio da Morte no Estadual, foi eliminado pelo Tupi-MG na Copa do Brasil e pelo Sportivo Luqueño na Sul-Americana.

Marca

 
<<<2011

Retomada da valorização da marca CAP.

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>>>2015

Potencialização da marca, com interiorização da imagem.

O que ocorreu

De acordo com um estudo da consultoria e auditoria BDO Brazil a avaliação da marca do Atlético cresceu de R$ 86,9 milhões em 2012 (ano em que a CAPGigante assumiu o clube) para R$ 146,8 milhões na atual temporada, variação de R$ 59,9 milhões. Cresceu no mesmo patamar do rival Coritiba, que saltou de R$ 83,3 milhões para R$ 141,2 milhões, diferença de R$ 57,7 milhões, segundo dados do estudo. Em 2015, o Rubro-Negro ocupa a 13.ª posição entre as marcas mais valiosas do futebol brasileiro, a mesma colocação de 2012.