• Carregando...
Walter teve mais destaque na estreia pelos passes do que pelas finalizações: jogou 64 minutos e chutou só uma vez a gol. | Felipe Couri/Especial para Gazeta do Povo
Walter teve mais destaque na estreia pelos passes do que pelas finalizações: jogou 64 minutos e chutou só uma vez a gol.| Foto: Felipe Couri/Especial para Gazeta do Povo

Perto da expectativa criada, a estreia do atacante Walter com a camisa do Atlético foi frustrante. Tão decepcionante, talvez, quanto a derrota rubro-negra para o Tupi por 1 a 0 na primeira partida da segunda fase da Copa do Brasil. Com a camisa 18, o principal reforço do Furacão na temporada tentou fazer valer a ansiedade da torcida em vê-lo em campo, mas sofreu com a falta de entrosamento e pouco produziu nos 64 minutos em que esteve em ação.

A principal e única chance de gol de Walter foi praticamente no primeiro chute que deu no jogo. Sem marcação, teve o gol quase aberto à sua frente e isolou, chutando longe da meta de Glaysson. Pouco depois, após cruzamento de Dellatorre, tentou outro chute, mas furou na pequena área.

A participação de Walter, no entanto, foi melhor na distribuição das jogadas. Ele deu vários passes, tentando acionar seus companheiros na linha de frente. Esse comportamento, no entanto, não agradou nem ao próprio atacante. “Tenho de arriscar mais. Tive duas chances para chutar, mas cortei e dei o passe. Estou bem, mas ainda falta entrosamento. Minha jogada forte é o chute e vou arriscar mais”, prometeu o atacante no intervalo de jogo, sem saber que teria apenas mais 19 minutos para tentar cumprir a meta.

“Minha ideia [com a saída de Walter] era fazer com que a bola ficasse mais no ataque. O Walter fez sua estreia e é um excelente jogador, mas queríamos que a bola tivesse mais rapidez”, explicou Milton Mendes ao optar pela entrada de Cryzan, na vaga do candidato a xodó da torcida.

O outro estreante da noite, Ytalo, contratado do Audax-SP, também teve uma chance de marcar. Aos 46 do segundo tempo, cabeceou à queima-roupa, mas Glaysson fez brilhante defesa. O goleiro do Tupi, aliás, roubou a cena e fez pelo menos outras três intervenções importantíssimas. “Tivemos 12 oportunidades. Infelizmente não fizemos os gols. Temos mais 90 minutos para tentar reverter”, disse o treinador.

Dellatorre, Marcos Guilherme e Bady também tiveram oportunidades, fechando a estatística de Milton Mendes para conclusões certas. Outros seis arremates não levaram perigo à meta do goleiro Glaysson.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]