O acerto entre alguns clubes do país, incluindo Atlético e Coritiba, com o canal de televisão Esporte Interativo para a transmissão de tevê fechada do Brasileiro de 2019 a 2024 gerará uma luva se o contrato for realmente assinado. O valor extra que o canal pagaria, entretanto, não é divulgado pelos clubes.
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“Faz parte do sigilo do contrato. Existe uma multa altíssima se não cumprir a cláusula de confidencialidade”, justifica o vice-presidente do Coritiba, Alceni Guerra, sobre o sigilo do valor.
Segundo o dirigente alviverde, o Esporte Interativo estaria esperando uma resposta de Palmeiras, São Paulo e Grêmio. Já teriam aceitado o acordo, além da dupla Atletiba, o Internacional, Santos, Bahia, Santa Cruz e Ceará.
Esporte Interativo garante que seu contrato de transmissão oferece 9 vezes mais dinheiro aos clubes
Leia a matéria completa“Eu posso dizer apenas que a Rede Globo, atual detentora dos direitos, ofereceu R$ 40 milhões pelo futuro contrato e a proposta do Esporte Interativo era maior. Nós aceitamos a pré-proposta e estamos aguardando nos chamar para ter um desfecho”, afirma Guerra.
Por causa do Profut, o programa de refinanciamento das dívidas fiscais do governo federal, os clubes não podem mais solicitar adiantamos dos contratos futuros. As luvas seriam uma maneira do clube colocar dinheiro em caixa agora sem ferir a lei.
Pelo Atlético, o presidente Luiz Sallim Emed também confirmou a existência desse bônus, mas não confirmou quanto o Furacão embolsará caso o contrato seja assinado. “O que eu posso dizer é que este contrato do ponto de vista financeiro é mais vantajoso em relação aos contratos anteriores”, relata.
Emed espera que em breve essa negociação chegue a um desfecho. “Acredito que até a sexta-feira (19) deve ter uma definição sobre esse assunto”, acrescenta o dirigente atleticano.
Segundo o site da ESPN, o valor a ser dividido entre os clubes para a transmissão em televisão fechada é de R$ 600 milhões e seguiria o modelo da inglesa Premier League: 50% de forma igualitária, 25% pelo desempenho técnico e 25% a partir da audiência. Os jogos de meio de semana terminariam às 22 horas e haveria cláusula para evitar que uma equipe tivesse muito mais jogos transmitidos do que as outras.
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