Depois de conquistar o Campeonato Paranaense, o Atlético vive um dilema: o time tem condições de brigar pelas primeiras posições da tabela neste Brasileiro? A melhor resposta seria "talvez".
Se o Rubro-Negro repetir a atuação de gala do primeiro jogo contra o Corinthians na Copa do Brasil (venceu por 3 a 2), estará no pelotão de frente. Caso jogue o futebol miúdo do Estadual, tem tudo para reviver o drama do ano passado, quando escapou do rebaixamento na última rodada.
Para os otimistas, um argumento de peso: a nova safra de jogadores do clube. Garotos como Wallyson, Fransérgio e Raul têm tudo para se destacar na competição. A juventude do time de quebra traz alento para a desgastante jornada de 38 rodadas.
No banco de reservas outro trunfo: o técnico Geninho. Querido no Furacão, o treinador parece ter o grupo na mão a ponto de tornar público que chegou a escalar alguns jogadores "por gratidão" pela ajuda dada na luta contra o rebaixamento em 2008.
Na temporada passada, o Atlético passou por um drama daqueles. Terminou na 13ª posição, com vaga na Copa Sul-Americana, mas a apenas um ponto do Figueirense, o primeiro rebaixado. A campanha pífia deu força para o então diretor de futebol Marcos Malucelli tido como responsável nos bastidores para a incrível arrancada contra a degola. Depois do susto, o dirigente chegou à presidência do clube.
Dentro de campo, no entanto, não houve tantas mudanças drásticas. Com o discurso da "gratidão", o Rubro-Negro manteve a base do ano anterior. Poucos reforços no início da temporada apenas Marcinho, Lima, Jorge Préa e Wesley (todos sem resultado expressivo até aqui).
O Atlético abre o Brasileirão, domingo, na Arena, diante do Vitória.
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