Não dá para apostar um tostão furado no sucesso do Paraná exatametne no ano do 20º aniversário do clube. Durante o fracasso retumbante no Campeonato Paranaense, quando terminou na 5ª posição, atrás dos pequenos J. Malucelli e Nacional, de Rolândia, a diretoria já havia perdido o rumo. O fica-não-fica do técnico Velloso se tornou emblemático para explicar a bagunça interna.
Mas futebol, já diz o mais do que surrado e batido chavão, é imprevisível. E isso os tricolores podem se apegar com todas as forças. Além disso, a Série B aglomera uma porção de clubes da mesma linhagem um exemplo do baixo nível: apenas Fortaleza e Brasiliense foram campeões regionais.
O apoio da torcida, algo que não ocorreu ainda nesta temporada, surge como algo decisivo para uma guinada rumo ao imprevisível. É histórico na Segundona: time caseiro briga para subir.
Outro fator decisivo para o sucesso paranista será o desabrochar das promessas Bruninho, Elvis e Rodolfo. Os três pratas da casa carregam um pesado fardo assim como o técnico Zetti, recém-contratado para evitar o pior.
O ex-goleiro deixou uma imagem ambígua quando comandou o Tricolor, no início de 2007. Classificou o time para a segunda fase da Libertadores, mas perdeu a decisão do Estadual, dentro de casa, para o Paranavaí. Não bastasse o fracasso no regional, deixou o cargo na segunda rodada do Brasileirão (motivo: melhor salário) para assumir o Atlético-MG.
As contratações devem ocorrer em profusão já com a bola rolando na Segundona. O mercado paulista segue sendo o principal fornecedor de jogadores para a equipe da Vila Capanema. Gabriel e Malaquias, do Bragantino, Marcelo Toscano, do Paulista, foram os últimos dessa leva a assinar contrato.
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