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Os árbitros do Estadual durante a pré-temporada em Cascavel | Cesar Machado/Vale Press
Os árbitros do Estadual durante a pré-temporada em Cascavel| Foto: Cesar Machado/Vale Press

De fora, Roman vê cenário de renovação

Para Evandro Rogério Ro­­man, atual secretário de Esportes do Paraná, a ausência dele e de Héber Roberto Lopes neste ano tem de servir como um incentivo para os mais jovens. O exemplo é ele mesmo.

"É uma grande oportunidade para os novos. Quando eu comecei, entre 1994 e 1995, vários árbitros bons daquela época estavam parando. Talvez se eles não tivessem parado, eu não teria aparecido", argumenta.

Com 39 anos, Roman ainda espera voltar a apitar. Segundo o secretário, foi feito só um pedido de licenciamento entre setembro do ano passado e maio deste ano.

Héber, 40 anos, já está escalado pela sua nova Federação. O juiz fará a primeira partida do atual campeão Avaí pelo Catarinense contra o Atlético de Ibirama.

Com a ida de Héber Roberto Lopes para a Federação Cata­­rinense de Futebol (FCF) e o licenciamento até maio de Evandro Rogério Roman, atual secretário de Esportes do estado, o Paranaense começará no domingo pela primeira vez sem seus "medalhões" do apito. Uma chance para novos nomes assumirem a ponta na arbitragem local.

Pela escala da primeira rodada, divulgada ontem pela Federação Paranaense de Futebol (FPF), já é possível avaliar os candidatos. Na opinião do presidente da Comissão de Arbitragem, Afonso Vitor de Oliveira, o atual número 1 é o que estará no comando do jogo entre Operário e Coritiba. "O Edivaldo [Elias da Silva] é o nosso árbitro de ponta no campeonato, o que tem maior destaque", garante o dirigente, referindo-se ao juiz de 39 anos.

Oliveira lembra também que Antônio Denival de Morais, responsável por apitar Atlético e Rio Branco, na primeira rodada, teria capacidade para dirigir muito mais jogos pela Série A do que os dois que comandou no ano passado. No entanto, pesa o fato da idade, 42 anos, já em fim de carreira – com 45 anos o árbitro é obrigado a pendurar o apito.

"A CBF costuma investir em árbitros abaixo de 33 anos. Hoje nós temos o Rodolpho Toski Marques, o Fabio Felipus, o Leandro Junior Hermes, o Paulo Ro­­berto Alves Júnior e o Adriano Milczvski que já são do quadro nacional e se enquadram neste nível", afirma o presidente da Comissão da Arbitragem.

Os cinco citados junto com Edivaldo e Antônio Denival são os sete árbitros nacionais hoje no estado. O Paraná tem direito a nove juízes nesta posição e os outros dois devem ser definidos pela FPF após a disputa do Paranaense. É necessário que o candidato apite no mínimo 10 jogos na Série A estadual.

Em Cascavel, na pré-temporada dos "homens de preto", estão 21 árbitros e 41 assistentes. Destes, apenas três juízes – José Mendonça da Silva Filho, Lucas Paulo Tresin e Fabio Marcos Zoccante – e quatro auxiliares são novatos, oriundos da divisão de acesso.

Da mesma forma que Héber Roberto Lopes deixou o estado, em busca de uma valorização maior, Felipe Gomes da Silva trocou a Federação Carioca pela Paranaense, pois passou em um concurso público para a Polícia Federal no Paraná.

"Todos aqui são seres humanos e erros acontecem. É por isso que treinamos", avisa Oliveira, consciente que reclamações em relação à arbitragem podem ocorrer novamente. Independentemente da presença ou não do Héber.

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