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Técnico Claudineil Oliveira resistiu fase ruim no Brasileirão de 2014 e tem a confiança da diretoria atleticana. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Técnico Claudineil Oliveira resistiu fase ruim no Brasileirão de 2014 e tem a confiança da diretoria atleticana.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

A péssima fase vivida pelo Atlético neste Campeonato Paranaense não significa necessariamente que o técnico Claudinei Oliveira corra risco de demissão. No passado recente, o Rubro-Negro minimizou a importância do Estadual em seu planejamento, especialmente nas últimas três temporadas com a adoção do time sub-23.

Tanto que um treinador atleticano cair durante o Paranaense não é tão comum. Mesmo com as gestões de Mario Celso Petraglia serem marcadas pelas constantes trocas de treinadores, nas últimas nove temporadas – excetuando 2009, 2010 e 2011, quando o presidente era Marcos Malucelli , somente três comandantes perderam o emprego durante a competição.

Em 2007, Ivo Sechi treinou o time por oito partidas, conquistou três vitórias e dois empates, mas perdeu três jogos e também deixou o clube.

Já em 2006 Vinicius Eutrópio começou o campeonato e após sete jogos (três vitórias, dois empates e duas derrotas) foi substituído por Lothar Matthäus. O alemão abandonou o clube após sete jogos (cinco vitórias) do Paranaense. Eutrópio voltaria a comandar o time nas duas últimas partidas (duas derrotas para a Adap).

E em 2005, quando Casemiro Mior assumiu o time na 4.ª rodada e comandou o Atlético por 15 jogos. Foram 9 vitórias, 4 empates e duas derrotas. Mesmo assim, não agradou e acabou demitido, sendo substituído por Edinho Nazareth.

Outros seis resistiram: Vadão (2003), Mário Sérgio (2004), Ney Franco (2008), Carrasco (2012), Arthur Bernardes (2013) e Petkovic (2014). Mário Sérgio caiu após o Estadual, enquanto Petkovic e Bernardes saíram de cena para os técnicos principais assumirem (Ricardo Drubscky e Miguel Ángel Portugal).

A pressão sobre o trabalho de Claudinei, no entanto, existe e incomoda. Neste ano, o time principal do Atlético não conseguiu uma vitória sequer. Para piorar, em três jogos (um empate e duas derrotas) também não marcou nenhum gol. Ao optar por jogar o Paranaense, o treinador enfrenta a desconfiança sobre o futuro de seu trabalho.

“Seria cômodo não disputar o Paranaense, mas estamos dando a cara para bater. A diretoria não tem que assumir nada. Se eu estiver atrapalhando, se acham que sou o responsável, o clube tem autonomia para decidir o que fazer”, disse Claudinei Oliveira.

O treinador tem a confiança do presidente Mario Celso Petraglia desde o ano passado. O primeiro desafio de permanência já foi superado pelo treinador no ano passado. Após uma sequência de três derrotas seguidas no Brasileirão (Cruzeiro, Inter e Chapecoense), o treinador esteve ameaçado. Contudo, engatou uma boa sequência e agradou com uma campanha bastante regular.

Nesta semana o treinador foi colocado diante de mais um desafio. O Atlético anunciou a chegada do diretor de futebol Paulo Carneiro. É bastante comum que a vinda de um novo profissional para tocar o departamento de futebol gere um clima e incerteza sobre a permanência de treinadores. “Conversamos, somos francos e vamos nos entender”, afirmou, seguro, Claudinei.

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