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No tradicional dia da mentira, relembr passagens envolvendo Atlético, Coritiba e Paraná que o tempo tratou de desmentir. Mesmo que, em alguns casos, a intenção possa ter sido a melhor possível.

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MENTIRAS QUE CAÍRAM

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Rotatividade na FPF

 
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Quando assumiu a presidência da Federação Paranaense de Futebol (FPF), em 2007, Hélio Cury chegou reclamando que a entidade vivia “um processo vicioso de 22 anos com uma única pessoa [Onaireves Moura] no poder”. Rotatividade no principal cargo da bola no estado era a bandeira de Cury que, ao término do atual mandato, completará 11 anos agarrado na Federação.

Não tem dinheiro público na Arena

 

Durante boa parte do processo o Atlético jurou que o acerto com a prefeitura de Curitiba e o governo do Paraná para viabilizar a Copa do Mundo não envolvia recursos públicos, que o potencial construtivo era só uma “moeda virtual”. Não durou muito e, de uns tempos para cá, os rubro-negros não só passaram a admitir a manobra financeira, como passaram a cobrar a divisão por três do orçamento final da Arena da Baixada.

Arena Paratiba no Pinheirão

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Coritiba e Paraná se uniram ao ex-presidente da FPF Onaireves Moura com um projeto obscuro para erguer um estádio no local do Pinheirão de olho na Copa do Mundo. Não vingou. Mais tarde, o Coxa ainda ensaiou uma parceria com a OAS para arrumar uma casa nova também no Tarumã. Da mesma forma, a ideia era subir no bonde do Mundial. E, de novo, não funcionou.

PROJEÇÕES FURADAS

O Pinheirão será o estádio do futuro

 

O projeto do estádio foi concebido nos anos 50, para 180 mil pessoas. O tempo foi passando e a megalomania sempre acompanhou a praça esportiva. Entretanto, desde que foi inaugurado, em 1985, o campo no Tarumã só foi grande em gerar problemas para o futebol paranaense. E desde 2007, quando foi fechado pela Justiça, o Pinheirão virou um estádio do passado.

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O Paraná será o time do ano 2000

 

O Tricolor nasceu em 1989 já como um clube grande no cenário local, equipe do futuro. Especialmente, por causa do extenso patrimônio, herança de Colorado e Pinheiros, clubes fundadores. O início foi arrasador, com um pentacampeonato estadual de 1993 a 97. Entretanto, Atlético e Coritiba se recuperaram, o Paraná acumulou gestões catastróficas e passou a sofrer no novo século.

O Paranaense será um sucesso

 
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Todo ano é a mesma coisa. Os cartolas, em especial a FPF, propagandeiam que o Estadual será um sucesso, que é fundamental para a manutenção dos clubes menores, que a competição que alimenta as rivalidades locais. E todo ano os estádios ficam vazios, há confusões no tapetão e a disputa só empolga na decisão.

MITOS QUE VIRARAM “VERDADE”

O jogo que o Atlético “entregou” para o Flamengo

 

A lenda diz que o Furacão “vendeu” para o Flamengo a classificação para a decisão do Brasileiro de 1983, no intervalo do segundo jogo da semifinal, vencido por 2 a 0. Fruto da decepção atleticana por não chegar à final – a repetição do placar no jogo de ida, 3 a 0, valia a vaga. O problema do Furacão é que, após abrir os 2 a 0 em 20 minutos, os cariocas se arrumaram em campo, trancando os avanços do ponteiro Capitão, principal arma dos paranaenses. E o Flamengo era, apenas, o campeão mundial de 1981, com Zico, Leandro, Júnior, Adílio etc.

O rolo do Coritiba com Krüger e Kosilek

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O mito conta que Evangelino Neves, presidente do Coritiba, teria ludibriado os dirigentes do Vasco ao vender Krüger e entregar Kosilek. Os dois eram claros e tinham nome que começava com a letra K. O Chinês, como Evangelino era chamado, entrou para a história pelos títulos no Coxa e negociações pouco ortodoxas. O fato é que no início de 1970 o Vasco veio contratar Krüger, destaque coritibano. O Alviverde pediu 400 mil cruzeiros, os cariocas acharam caro e, mais tarde, levaram outro bom jogador daquela equipe, Kosilek, pela metade do valor, 200 mil cruzeiros.

A contribuição para fundar o Paraná

 

A lenda diz que na fusão para criar o Paraná, em 1989, o Colorado entrou com a torcida e o Pinheiros, com o patrimônio. A verdade é que a torcida do Colorado era maior que a do Pinheiros, não há dúvida, mas não expressiva. Com exceção do Brasileiro de 1983, a média de público não passava de 5 mil pessoas. Além disso, o Boca-Negra também contribuiu com patrimônio para originar o Tricolor: o Estádio Durival Britto, o terreno na Avenida das Torres onde era o campo do Britânia e o clube no Tarumã.

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