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Sérgio Malucelli e Mario Celso Petraglia são desafetos assumidos. | Gazeta do Povo/
Sérgio Malucelli e Mario Celso Petraglia são desafetos assumidos.| Foto: Gazeta do Povo/

Para evitar o Torneio da Morte, o Atlético precisa vencer o Londrina e torcer por um tropeço do Cascavel contra o Foz, ambos os jogos no domingo (29). Mas a missão no Estádio do Café não será fácil. Além de o Tubarão querer sair da crise – o time não vence há cinco jogos e fechou um pacto para vencer o Furacão –, a partida também marcará o encontro de dois desafetos: o gestor do LEC, Sérgio Malucelli, e o presidente atleticano, Mario Celso Petraglia.

De uma família tradicionalmente atleticana, Malucelli foi chamado por Petraglia, Ademir Adur e Ênio Fornéa, que integravam a diretoria do Furacão, para assumir o cargo de vice-presidente de futebol em 1996, mesmo sendo presidente do Iraty, para cuidar do time em sua volta à Primeira Divisão do Brasileirão.

Ficou por três meses no cargo e embora não se lembre de detalhes, saiu após a primeira desavença com Petraglia. “Já faz muito tempo. Eu era o vice-presidente; o Leão, o treinador. Tivemos muitas discordâncias sobre coisas que ele queria fazer e não concordávamos”, recordou.

Desde então outros episódios contribuíram para piorar o relacionamento. O último deles foi a recente exclusão de Marcos Malucelli, irmão de Sérgio e ex-presidente do Atlético, do quadro associativo rubro-negro – ele foi acusado de lesar o clube pela negociação envolvendo o uruguaio Morro García. “O Atlético merece ir para o Torneio da Morte pela arrogância do seu presidente, que só faz mal para o futebol. Veja o que ele fez com meu irmão. É um absurdo”, reclama.

Malucelli também citou o rompimento da parceria que o Furacão tinha com o Foz do Iguaçu, motivada por divergências políticas na eleição da Federação Paranaense de Futebol (FPF). “Veja como são as coisas. Ele aprontou uma sacanagem para o Foz e hoje depende de uma vitória do Foz para se classificar”, afirmou.

Embora tenha problemas com o presidente do Atlético, o mandatário londrinense crê na vitória. “Não tenho nada contra a instituição. O clube fica, as pessoas passam. Ainda bem”, disse Malucelli. “O Londrina vai entrar em campo para vencer e se reabilitar. O time vem de uma sequência ruim e seria muito importante conquistar essa vitória”, reforçou.

Embora não repita o desempenho do time campeão de 2014 – quando foi campeão estadual –, o LEC aposta na partida como a chance de acabar com jejum e entrar com força na fase final para buscar o bi.

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