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Atleticanas

Liberado

O meia uruguaio Martín Ligüera teve seu nome publicado ontem no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF e pode ser escalado pelo técnico Juan Ramón Carrasco para o duelo de amanhã com o Toledo, no Ecoestádio.

O jogador, que anteriormente estava no Unión Española, do Chile, foi indicado pelo treinador conterrâneo para atuar no setor de armação do Rubro-Negro e está treinando desde o mês passado no CT do Caju. O Atlético começou o Estadual com Marcinho na função de armador, mas a posição foi assumida nos últimos jogos pelo garoto Harrison – substituído no intervalo do empate por 2 a 2 de domingo com o Cianorte, mesmo após participar dos dois gols que até então davam a vitória ao time.

Apito

Héber Roberto Lopes será o árbitro do jogo de amanhã, às 17 horas, contra o Toledo.

Ele será auxiliado por Moisés Aparecido de Souza e Dirceu Eloi Comin.

O Atlético pretende lançar em breve uma campanha para preservar o seu sócio-torcedor. Sem po­­der jogar na Baixada até, pelo me­­nos, março de 2013, por causa das obras para a Copa do Mundo, o clube não quer passar pelas dificuldades sofridas por Atlético-MG e Cru­­zei­­ro, clubes também envolvidos com o evento da Fifa.

Desde julho de 2010, quando o Mineirão foi fechado para a reforma visando ao Mundial, os mineiros enfrentam sérios apuros financeiros. Entre outros motivos, porque o Estádio Independência, pro­­metido para abrigar a dupla após uma rápida intervenção, ainda não foi liberado – restou jogar lon­­ge de Belo Horizonte.

Diante disso, o Galo acusou R$ 18 milhões de prejuízo em 2011. E a situação da Ra­­posa foi bem pior. Os cruzeirenses contabilizam a perda de R$ 28 milhões, considerando bilheteria e a debandada de 18 mil de seus 20 mil associados. O Internacional é outro clu­­be comprometido com a Copa, mas no Beira-Rio – sem in­­terdição por hora – não há reclamação.

"É claro que nós estamos preo­­cu­pados com tudo isso. Mas vamos enfrentar, não temos medo. E to­­dos os atleticanos terão de dar a sua cota de sacrifício. Acredito no nosso torcedor, sempre acreditei", afir­ma Mauro Holzmann, de volta este ano ao cargo de diretor de mar­­keting do Rubro-Negro, após três anos de ausência.

Atualmente, segundo números oficiais e não atualizados desde o ano passado, o Atlético conta com 17.194 sócios, donos de 18.471 cadeiras. Por R$ 70 ou R$ 35 (menor de 18 anos) o torcedor ga­­­nha o direito de acompanhar todos os jogos da equipe. Há a ideia de fa­­zer uma estimativa atualizada em breve da fidelidade sem Arena.

"Estamos pensando nos produtos, nas vantagens para oferecer ao sócio. Vamos promover uma série de ações. Sei que nem todos vão fi­­car satisfeitos, não somos inocentes. Mas é preciso entender que não se trata de ser apenas um comprador de ingresso, mas um sócio do clube", segue o dirigente.

A escolha de onde será a casa ru­­bro-negra no decorrer do ano é, naturalmente, ponto chave para o plano deslanchar. No Estadual, a equipe deve prosseguir mandando as suas partidas no Ecoestádio Jan­­guito Malucelli, do Corinthians-PR, de capacidade para somente 3.976 pessoas. Para a disputa do Bra­­sileiro e da Copa do Brasil ainda não há uma definição.

Outra questão que vem sendo abordada pelo marketing atleticano – igualmente ligada ao caixa – é a busca por patrocinadores pa­­ra as camisas. O clube não renovou com a Philco e tem utilizado o es­­pa­­ço para fazer propaganda institucional.

"Comecei a conversar sobre isso na semana passada. Ainda estamos no começo. Mas posso dizer que não vamos baixar o padrão, em­­bora o time tenha sido rebaixado para a Segunda Divisão. Não va­­mos entregar nossa camisa para qualquer um", garante Holzmann.

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