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| Foto: RAUL ARBOLEDA/AFP

O velório coletivo dos mortos no trágico acidente com a delegação da Chapecoense na Colômbia vai começar no sábado (3), a partir das 8h.

Nesta quinta (1.º), o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (IML) colombiano terminou o reconhecimento dos 71 corpos das vítimas – 64 são brasileiros. Após o início da liberação, eles passaram a ser embalsamados para a viagem de retorno ao Brasil.

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A funerária San Vicente recebeu os corpos dos atletas. A mensagem “campeões para sempre” podia ser lida nas bandeiras brancas com o escudo da Chapecoense que cobriam os caixões.

Roberto Di Marchi, primo do diretor financeiro da Chape, Nilson Folle Junior, esteve no local. “Eu o considero como um filho, como um irmão, e agora está em uma situação assim, em um caixão, é horrível”, disse com a voz trêmula.

O transporte dos corpos partindo de Medellín começará às 19h de Brasília desta sexta (2), com previsão de chegada em Chapecó no início da manhã do dia seguinte.

A Chapecoense espera aproximadamente 100 mil pessoas na Arena Condá ao longo da cerimônia de último adeus a jogadores e dirigentes do clube, além dos jornalistas que acompanhavam o time rumo ao jogo de ida da final da Copa Sul-Americana.

O velório deve durar entre oito e doze horas e os torcedores não terão acesso ao gramado onde os corpos estarão por conta do número de autoridades que estão presentes. Duas mil e quinhentas pulseiras serão distribuídas para familiares e amigos próximos.

A partir da quarta hora de cerimônia, as famílias poderão pedir a retirada dos corpos daqueles que serão enterrados fora da cidade do Oeste catarinense. O clube informou que 51 vítimas devem ser veladas no estádio. Telões serão montados na área externa, uma vez que a Arena comporta cerca de 19 mil torcedores. O clube ainda estuda a logística que será colocada em prática para que todos os torcedores e simpatizantes do clube possam entrar no estádio.

Algumas vítimas serão levadas do aeroporto de Chapecó diretamente aos locais onde serão sepultadas. É o caso do técnico paranaense Caio Júnior. O corpo dele será trazido para Curitiba e a intenção é que ele seja cremado ainda na manhã de sábado.

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