O vice-presidente da Chapecoense, Ivan Tozzo, disse em entrevista coletiva nesta terça-feira (29) que o clube pretender fazer um velório coletivo na Arena Condá.
”A nossa ideia é fazer o velório coletivo aqui no estádio. Trazer todos os mortos para cá. Todas as pessoas querem dar apoio, dar um abraço. Depois disso, se fará a logística para ir a cada uma das cidades”, disse Tozzo em entrevista ao Globo Esporte.
O presidente da Chapecoense, Sandro Pallaoro, 50 anos, estava entre as 77 pessoas no avião e teve sua morte confirmada. Ao todo, a tragédia já vitimou 71 pessoas. Seis sobrevieram, entre eles o goleiro Jackson Follmann, o zagueiro Neto, e o lateral Alan Ruschel. Tozzo também confirmou que um grupo de médicos brasileiros está embarcando para Medellín ainda nesta terça-feira (29).
“O que a gente está fazendo é dar o maior apoio às famílias. Nossos médicos e advogados foram a São Paulo, para depois ir para a Colômbia. Para montar um QG. É difícil a liberação dos corpos. Falei com o presidente [Marco Polo] Del Nero. Ele colocou um avião à disposição, que vai chegar hoje [terça] à tarde. Parece que a identificação dos corpos será feita em São Paulo, então, as famílias têm de ir para lá”, explica o dirigente.
A expectativa é de que os corpos sejam liberados na quinta-feira (1º) para retornarem ao Brasil. “Temos um grupo de médicos que está embarcando agora de São Paulo rumo a Medellín. Eles vão fazer a identificação dos corpos. A informação preliminar é de que 60 corpos já foram resgatados. Então, a identificação vai começar durante a noite. Imaginamos nós que os corpos começarão a ser liberados na quinta-feira à tarde. Vai depender da identificação que os médicos faram em Medellín”, finalizou o dirigente.
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