O presidente da Comissão de Arbitragem da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), Jorge Rabello, esclareceu na noite desta segunda-feira um erro de interpretação relacionado à confusão entre jogadores do Vasco e o árbitro Wagner dos Santos Rosa, depois da derrota para o Flamengo, por 2 a 1, sábado, no Engenhão. Segundo Rabello, como o juiz não apresentou o cartão vermelho aos atletas e nem os informou sobre a expulsão, ninguém precisará cumprir suspensão automática.
Ainda de acordo com o dirigente, Rosa agiu corretamente ao relatar na súmula que não teve condições de mostrar o cartão ou alertá-los sobre a advertência. O juiz do jogo, porém, relatou a tentativa de agressão e ofensas dirigidas a ele por Fellipe Bastos, Fagner, Diego Souza, Eduardo Costa e Rodolfo.
O quinteto vai ser julgado pelo tribunal desportivo da Ferj e pode, sim, ser punido para os jogos subsequentes. Para a partida contra o Nova Iguaçu, domingo, que define a classificação para as semifinais da Taça Rio, apenas Diego Souza e Fagner estão suspensos, por terem recebido o terceiro cartão amarelo.
"Um jogador pode ser expulso antes, durante e depois de uma partida em duas situações: com o árbitro mostrando o cartão vermelho ou o avisando que foi expulso", explicou Rabello à Rádio Tupi. "Mas o árbitro narra de forma perfeita que foi agredido por dois atletas do Vasco e ofendido por outros três, e que não pôde mostrar o cartão vermelho naquele momento ou avisá-los da expulsão porque era humanamente impossível".
Assim, a preocupação da diretoria se volta para o julgamento, provavelmente na semana que vem, quando Rodolfo e Eduardo Costa, acusados de tentativa de agressão, podem pegar até 24 jogos de suspensão. Fagner, Diego Souza e Bastos estão submetidos a penas de até 12 partidas.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião