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O Corinthians apresentou nesta sexta-feira (21) um recurso à Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) para evitar que jogue com portões fechados na Libertadores. Na quinta à noite, a entidade que dirige o futebol sul-americano determinou, de forma cautelar, que o clube paulista jogue sem a presença de torcedores no torneio. O próximo jogo está marcado para quarta-feira contra o Millonarios, no Pacaembu.

O Corinthians qualificou a medida da Conmebol como "excessiva e abusiva" e usa como defesa o inquérito policial que ainda não chegou ao fim. A polícia boliviana ainda não determinou o autor do disparo do sinalizador que matou um torcedor do San José.

"Vamos usar todos os meios jurídicos e legais possíveis para tentar reverter a liminar. A primeira defesa é para atacar a liminar, que nos proíbe de jogar no Pacaembu. É um fato isolado. O torcedor entrou sem ser revistado e com um sinalizador. O Corinthians realmente não pode ser punido por isso", disse, mais cedo, o diretor jurídico do Corinthians Alberto Bussab em entrevista à rádio Jovem Pan.

A entidade decidiu punir a equipe paulista em virtude da morte do torcedor Kevin Beltrán, 14, no empate de 1 a 1 com o San José, anteontem, em Oruro. O jovem morreu após ser atingido por um sinalizador que, segundo a polícia, foi disparado pela torcida corintiana. Doze torcedores estão detidos.

Nesta sexta, um juiz boliviano decretou manter presos na cidade de Oruro os 12 torcedores corintianos indiciados pela morte de Kevin.O clube já havia vendido todos os ingressos para o confronto contra o Millonarios. Se não conseguir uma liminar, terá que devolver o dinheiro dos bilhetes vendidos.

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