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O comitê de reforma da Fifa manteve sob segredo seus planos de mudanças na entidade atingida por escândalos, após realizar a segunda reunião neste domingo (18), limitando-se a afirmar que as discussões têm sido “ricas e profundas”.

François Carrard, presidente do comitê, disse que irá apresentar recomendações concretas ao comitê-executivo da Fifa na terça-feira, e que os trabalhos estão “caminhando bem”.

A Fifa enfrenta muita pressão interna para reformar sua estrutura de comando após as condenações de nove ex e atuais dirigentes de futebol acusados de propina em maio pelas autoridades norte-americanas.

Promotores públicos suíços também estão investigando a decisão de realizar a Copa do Mundo de 2018 na Rússia e o torneio de 2022 no Catar, ambos escolhidos em cerimônia em Zurique em dezembro de 2010.

A crise aumentou em 8 de outubro, quando tanto o presidente da Fifa Sepp Blatter quanto o presidente da Uefa Michel Platini, que era o favorito para suceder Blatter, acabaram suspensos por 90 dias pelo comitê de ética da Fifa, faltando ainda uma investigação mais completa.

A Fifa vai realizar um congresso extraordinário em Zurique no dia 26 de fevereiro, data em que as 209 federações associadas irão eleger um novo presidente e votar em propostas de reforma.

A reunião deste domingo em Berna não teve nenhuma coletiva de imprensa. O comitê apenas emitiu um pequeno comunicado sem oferecer detalhes concretos do que foi discutido. 

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