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Messi virou azarão na disputa pelo prêmio de melhor do mundo | Gustau Nacarino / Reuters
Messi virou azarão na disputa pelo prêmio de melhor do mundo| Foto: Gustau Nacarino / Reuters

Histórico

Os grandes vilões do argentino têm sido os bíceps femurais. Das 16 lesões que teve na carreira, nove estão relacionados ao músculo da coxa. Por isso, jogou apenas 16 vezes nesta temporada. Confira o drama de Messi:

• 2005/06 - Duas lesões na coxa direita / 18 jogos fora

• 2006/07 - Uma fratura no pé esquerdo / 18 jogos fora

• 2007/08 - Duas lesões na coxa esquerda / 14 jogos fora

• 2008/09 - Nenhuma lesão

• 2009/10 - Duas lesões na coxa esquerda / 2 jogos fora

• 2010/11 - Uma lesão no tornozelo direito e duas lesões na coxa direita / 2 jogos fora

• 2011/12 - Nenhuma lesão

• 2012/13 - Uma lesão no joelho esquerdo e duas lesões na coxa direita / 4 jogos fora

• 2013/14 - Três lesões na coxa esquerda / 11 jogos fora (por enquanto)

• 22 de agosto - Atlético de Madrid x Barcelona / Coxa esquerda

• 29 de setembro - Almería x Barcelona / Coxa direita

• 11 de novembro - Betis x Barcelona / Coxa esquerda

Depois de um 2013 pra lá conturbado, marcado por lesões e uma campanha abaixo do normal, as expectativas acerca do que o argentino Lionel Messi, eleito quatro vezes o melhor jogador do mundo pela Fifa, pode apresentar no ano da Copa se tornam cada vez mais duvidosas.

Confira o histórico de contusões de Messi e a comparação de seus números na temporada com Crisitano Ronaldo e Ribéry

Além disso, La Pulga viu seus principais concorrentes na Bola de Ouro da Fifa, o português Cristiano Ronaldo e o francês Franck Ribéry, voarem em campo – o troféu será entregue no dia 13 de janeiro, em Zurique, na Suíça.

Ao longo do ano, pelo menos cinco lesões sérias nas coxas tiraram Messi de campo de maneira recorrente. Já no começo da temporada, em abril, ele dava indícios que o desgaste dos últimos anos, onde esteve em praticamente todos os jogos durante os 90 minutos, se tornava cada vez mais intenso. Tanto que na fase final da Liga dos Campeões, desfalcou o Barcelona em jogos importantes, levantando questionamentos sobre suas reais condições físicas.

Ao todo, esteve em apenas 16 jogos da temporada 2013/2014, que começou em agosto, com a camisa do Barcelona. Apesar da baixa frequência, a média de gols seguiu altíssima – o argentino balançou as redes 14 vezes (0,87 por jogo).

Contribuiu também para o desgaste de Messi as seguidas convocações para defender a Argentina nas Eliminatórias para a Copa – os vizinhos se classificaram em primeiro lugar na chave sul-americana. Foram 16 jogos e 13 gols pela Alviceleste em 2013. Fora as viagens, adaptação ao clima e fuso-horário.

Enquanto isso, Cristiano Ronaldo e Ribéry ocuparam o espaço deixado por La Pulga. CR7 esteve em campo 20 vezes na temporada pelo Real Madrid, marcando 26 gols, média de 1,3 por partida. Aumentando o período de corte para o ano passado inteiro, foram 62 partidas e 71 gols – entre eles os três que garantiram a vitória de Portugal sobre a Suécia por 3 a 2, fora de casa, e o passaporte carimbado para o Mundial do Brasil.

Já Ribéry foi o que mais atuou na temporada. Foram 22 jogos, com 12 gols. Pesa, porém, a favor do francês a sequência de títulos conquistado pelo Bayern de Munique, que faturou o Alemão, a Liga dos Campeões e o Mundial em 2013.

O argentino está na fase final do tratamento intensivo que vem sendo submetido há meses. Se tudo der certo, pode voltar a campo hoje, no jogo do Barcelona contra o Elche, às 13 horas (de Brasília), no Camp Nou. "Peço um 2014 sem lesões. O objetivo agora é me recuperar fisicamente", disse La Pulga, em entrevista ao programa Mundo Leo, dedicado exclusivamente ao craque argentino.

Antes da Fifa, C. Ronaldo se autoproclama o melhor

Da Redação

Contraponto perfeito ao monossilábico Lionel Messi, Cristiano Ronaldo faz da ambição sua palavra de ordem. Sem meias palavras, o craque português passa por cima do politicamente correto e se autoproclama o melhor do mundo. Foram 71 gols em 62 jogos em 2013, entre Real Madrid e a seleção portuguesa. Título? Ter levado os lusos ao Mundial do Brasil com uma atuação histórica contra a Suécia, marcado os três gols do triunfo por 3 a 2, em novembro.

"Se mereço ganhar? Quem sabe, como no ano passado [em 2012] ou como há dois anos [2011]. Creio que mereço ganhar a Bola de Ouro todos os anos. Eu gosto de ganhar sempre, mas não depende só de mim. Gostaria de ganhar, mas algumas vezes se ganha, outras se perde. Assim são as coisas. Estou no pódio há seis anos. Isso não é casual. Os números falam por si só", cravou o CR7, em entrevista ao jornal português A Bola. "Sou uma pessoa ambiciosa, um jogador que sempre quer o melhor", emendou.

Condição que faz com que o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, sonhe com uma participação "brilhante" de Portugal no Mundial que começa em junho – os lusos dividem o grupo G com Alemanha, Gana e Estados Unidos. "[Cristiano Ronaldo] é a nossa grande figura e será a estrela do Mundial. Pela maneira como se prepara e com a qualidade que tem, estão reunidas todas as condições para que este Mundial seja o Mundial de Cristiano Ronaldo", ressaltou o dirigente. "Cristiano Ronaldo fez em 2013 a melhor época da sua carreira", fechou ele, esbanjando otimismo.

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