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Alex sofreu a fratura na partida do dia 2 de outubro contra o Flamengo e vem jogando no sacrifício | Aniele Nascimento / Gazeta do Povo
Alex sofreu a fratura na partida do dia 2 de outubro contra o Flamengo e vem jogando no sacrifício| Foto: Aniele Nascimento / Gazeta do Povo

Alex tem sofrido com dores devido a uma fratura no dedo mínimo do pé direito. Sem contar com o melhor de seu principal jogador, o Coritiba sofre para se livrar do fantasma do rebaixamento no Brasileiro – tem apenas 41 pontos.

O camisa 10 quebrou o dedo no começo da partida diante do Flamengo, no dia 2 de outubro, pela 25.ª rodada. Mesmo assim, permaneceu no campo até o final. Na sequência ficou fora de dois encontros e, pelo momento delicado do Alviverde, decidiu em conjunto com a comissão técnica e o departamento médico que jogaria mesmo com dores.

No entanto, essa superação – o atleta rejeita o rótulo de que está jogando no sacrifício – não tem surtido o efeito desejado para a equipe. A participação dele não tem sido tão efetiva quanto antes da lesão. Ele mesmo já reconheceu a mudança, dizendo que a fratura tem limitado alguns movimentos e arranques.

Depois daquele jogo contra o Rubro-Negro carioca, ele atuou em sete partidas, marcou apenas um gol e não deu nenhuma assistência. Diferença gigantes em relação aos 18 jogos pré-lesão: foram 10 bolas na rede e mais três passes para gol.

Em fundamentos menos decisivos, mas igualmente importantes, como finalizações e quantidade de passes, também houve uma queda considerável.

A média anterior de Alex nos chutes para gol era de três por partida, agora são duas. E as principais qualidades do jogador, que são os passes e a distribuição do jogo, caíram em quantidade. Os 31 passes que ele trocava por duelo foram reduzidos para 22, ou seja, 30% a menos.

Até pelas condições físicas, ele não tem atuado na totalidade do tempo. Das sete partidas, ele foi substituído em cinco (71%). Antes ele permanecia mais minutos em campo: dos 18 jogos, deu espaço para outro jogador em 33% oportunidades (seis duelos).

Com o capitão coxa-branca longe de estar 100%, aumenta a responsabilidade de outros atletas do elenco. Só que ninguém tem conseguido ser tão decisivo quanto Alex foi na primeira parte do campeonato. O atacante Julio César chegou a dar indícios de que poderia ser esse jogador, mas já não repete as boas atuações que teve contra Cruzeiro e Grêmio. Quem vem bem é o lateral-esquerdo Carlinhos, inclusive jogando no meio campo, mas não o suficiente para assumir o lugar de Alex.

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