Batalha campal entre torcedores organizados e a PM.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Após pouco mais de sete anos, os seis acusados por promover a selvageria no Couto Pereira (jogo com o Fluminense, dia 6/12/2009, última rodada do Brasileiro) vão enfim a julgamento.

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Imagens do filme grotesco protagonizado na última rodada do Brasileirão de 2009. 

Nesta quinta-feira (16), a partir das 9 horas da manhã, no Tribunal de Júri, Adriano Sutil Oliveira, Alan Garcia Barbosa, Gilson da Silva, Reimakler Allan Graboski, Renato Marcos Moreira e Sidnei Cesar de Lima são acusados de tentativa de homicídio com ação dolosa (com intenção).

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Outros sete identificados já foram condenados, mas com penas brandas.

A acusação consiste na agressão violenta contra três policiais militares: Ricardo Luis Gomyde, Jean Oliver Plinya e Sivéria Koniuchowicz. Ao todo, segundo relatos da época, 17 pessoas ficaram feridas com o tumulto.

O duelo e confronto manchou o centenário do Coritiba. Dentro de campo, o empate por 1 a 1 com o Fluminense, combinado à vitória do Botafogo sobre o Palmeiras, rebaixou o clube à Série B. A queda foi o estopim da maior batalha campal já vista em um estádio paranaense.

No gramado do Couto Pereira (invadido logo após o fim da partida), nas arquibancadas, na vizinhança do estádio e em diversos pontos da cidade, torcedores brigaram entre si e com policiais.

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Alguns dos envolvidos, que vão a júri popular nesta quinta, chegaram a cumprir prisão preventiva no Centro de Triagem de Piraquara, região metropolitana de Curitiba, mas foram liberados seis meses após o traumático episódio.

O Tribunal de Júri é composto por sete jurados e a audiência será presidida pelo juiz Tiago Flores Carvalho.

Abaixo vídeo feito em 2014 com torcedor que quase morreu em decorrência do tumulto