Imagem do projeto do novo Couto Pereira elaborado por Daniel Fernandes, arquiteto que comandou a reforma do Maracanã| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Enquanto o empresário Audinei Azevedo seria o responsável pela viabilidade econômica do projeto do novo estádio do Coritiba, o arquiteto Daniel Fernandes seria o encarregado pela parte técnica.

CARREGANDO :)
Veja também
  • Novo estádio do Coritiba no Alto da Glória é inviável. “Como acreditar em Papai Noel”, diz especialista
  • Guerra promete novo estádio sem que Coritiba gaste ‘nenhum centavo’
  • Veja imagens de três projetos para um novo estádio coxa-branca
  • Vídeo revela projeto para construção de ‘Coritiba Center’ no Alto da Glória; veja
  • Novo estádio pode levar Coritiba para reduto atleticano na cidade
Publicidade

GALERIA: Veja detalhes do projeto para o novo Couto Pereira

Responsável pela reforma do Maracanã e a construção da Arena Pernambuco para a Copa de 2014, Fernandes crava: é viável construir uma nova arena no terreno do Couto Pereira, com espaço para empreendimentos comerciais e estacionamento subterrâneo.

CURTA a página Coritiba Campeão do Povo no Facebook

O arquiteto conta que o projeto prevê a preservação da parte estrutural do setor onde hoje ficam as cadeiras sociais. Já o restante do estádio seria refeito. Ele admite que o terreno do Alto da Glória é pequeno, mas revela uma solução para o ‘problema’: aproximar a torcida do campo.

“Hoje, as arquibancadas atrás dos gols estão a mais de 35 metros de distância do campo. Vamos reduzir para seis metros e aproximar a parte das retas também. Seria o estádio com a torcida mais próxima no país”, revela.

Publicidade

“Com isso, a gente ganha 30 metros entre a arquibancada e a rua para montar outros projetos, como centros comerciais. Isso ainda triplicaria o espaço externo de uso público em volta do estádio. É uma contrapartida a ser oferecida para a prefeitura”, prossegue.

Além de shows e grandes eventos, a ideia de Fernandes é tornar o estádio um centro de convívio diário não só para a torcida coxa-branca, como também para os moradores da região. “Uma área que funcione como ponto de encontro na cidade. Academia, restaurantes, eventos. Isso cria uma relação entre o estádio e a população que é fundamental. A cidade precisa adotar o estádio para que ele sobreviva”, completa.