Atletiba vira decisão para o Coritiba na luta contra a queda

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Decisão. É dessa forma que o técnico do Coritiba, Marquinhos Santos, se refere ao clássico de sábado (4), com o Atlético, no Couto Pereira. "Vai ser um jogo com cara de decisão para Coritiba e Atlético", reforça o treinador, referindo-se à situação que a dupla Atletiba vive na tabela, com o Coxa querendo deixar e o Furacão querendo se distanciar da zona de rebaixamento.

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Para alcançar uma vitória no Atletiba e embalar na luta contra o rebaixamento, Marquinhos cobra união dentro e fora de campo no Alto da Glória. "Cada um tem sua responsabilidade e agora é hora de assumir, de unir forças a cada dia para que diante do Atlético o time saia dessa situação", cobra.

O técnico inclui a torcida nesse pacote. "O torcedor estará conosco. Não quero jogar a responsabilidade para o torcedor, quero que o torcedor esteja junto, motivando. Peço ao torcedor que nos cobre, mas só ao final da partida. Que nos 90 minutos nos apoie e jogue junto. Porque não há outra receita a não ser a união", afirma.

O treinador disse que o Coritiba tem jogado bem as últimas partidas e só não tem alcançado resultados por erros bobos – como o pênalti do zagueiro Leandro Almeida sobre Wellington Paulista, a 10 minutos de jogo, que gerou o primeiro gol na goleada por 4 a 2 para o Internacional, no último domingo. "Temos jogado e não conquistado o resultado. Talvez agora seja o momento de não jogar e conquistar. É o momento de competir, momento em que tem que falar mais forte a instituição", cobra o treinador. "Não podemos deixar uma instituição como o Coritiba na área de rebaixamento e muito menos deixar cair", completa Marquinhos.

Sequência

O técnico alviverde enfatizou a importância de buscar o resultado não só no Atletiba, mas também nos outros quatro confrontos que o Coxa tem na sequência. São eles: Criciúma (casa), Goiás (fora), Figueirense (fora) e Botafogo (casa).

"Acredito que são cinco jogos na sequência primordiais e decisivos para que tenhamos a possibilidade de sair [da zona de rebaixamento]. Ou essa luta segue até a última rodada perigosa", aponta.