O presidente do Coritiba, Rogerio Bacellar, em entrevista à rádio Banda B neste domingo (30), elevou o tom das críticas sobre membros da diretoria e funcionários alviverdes que tiveram conversas de um grupo de whatsapp vazadas na internet. Ele cobrou punição aos envolvidos, especialmente aos vices André Macias e Pierre Boulos.
- Reunião do Conselho deve agravar crise política no Coxa
- Torcida organiza ‘Lava Jato Coxa’ para protestar durante reunião no Coritiba
- Mensagens de Whatsapp geram nova crise e demissões no Coritiba
“É uma falta de respeito e não existe meio termo e nem perdão. Se fossem funcionários, eu trataria de trocar de funcionário, mas como foram eleitos, só o Conselho de Ética pode punir. Espero que o conselho tenha uma posição firme e saiba agir de maneira correta no caso deles”.
Neste segunda-feira, a partir das 19 horas, o Conselho Deliberativo se reúne para assuntos gerais. Caso o apelo de Bacellar seja atendido, do G5 original, eleito em dezembro, restariam apenas o presidente e o segundo vice, Gilberto Griebeler.
O presidente aproveitou e condenou as ações do grupo. “Acho que [os ataques]partiram de pessoas destemperadas. Uma pessoa de comportamento normal não faria isso”, disparou, em referência às diversas ofensas e ameaças contidas nas imagens reveladas das conversas do grupo.
O mandatário alviverde deixou claro qual será sua posição em relação aos diretores envolvidos no escândalo. “Eu sempre trabalhei com gente que posso confiar. Se não posso confiar em alguém, vou isolar, mas não posso trabalhar com gente que fala mal de mim pelas costas. Não existindo sinceridade você perde a confiança e perdendo a confiança dos pares de diretoria, é melhor seguir sozinho que mal acompanhado”, concluiu.