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Vilson Ribeiro de Andrade e Rogério Portugal Barcellar, candidatos à presidência do Coritiba | Arquivo Gazeta do Povo
Vilson Ribeiro de Andrade e Rogério Portugal Barcellar, candidatos à presidência do Coritiba| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Do boca a boca ao e-mail. Do telefonema ao Whats App. A quatro dias da eleição para a presidência do Coritiba, sábado, no Couto Pereira, as chapas de situação e oposição trafegam entre os métodos tradicionais e os modernos para conquistar os últimos sócios indecisos.

Em um universo de aproximadamente nove mil votantes, o esforço só não é maior do que o engajamento de cada grupo para uma alta frequência nas urnas. Como o voto é facultativo, a tendência é de que quem convencer seu eleitorado a comparecer largará na frente na disputa.

"Nossa preocupação é muito grande quanto a isso [abstenção]. Na eleição do Vasco, do Atlético, do Flamengo, do Atlético-MG, entre outros, mais da metade dos eleitores faltou. Então nosso universo pode significar 4,5 mil pessoas", diz o candidato da Coxa Maior, Rogério Portugal Bacellar.

"Nesse período de dezembro tem muita gente envolvida em viagem, muita gente indo para o Litoral. É preocupante que haja muita abstenção", concorda Vilson Ribeiro de Andrade, candidato à reeleição pela Coritiba, Nós Construímos.

Para cativar o eleitorado, portanto, armas não faltam. Como o cadastro de sócios do clube está disponível para as duas chapas, "chovem" mensagens para quem decidirá o futuro do clube. O pleito é neste sábado, entre 10 h e 16 h, no Couto Pereira.

"Normalmente o trabalho é feito por e-mail. Mandamos mensagem por WhatsApp [aplicativo de mensagens via celular] também. Os dois lados fazem a mesma coisa. O sócio é que vai avaliar", diz acreditar Vilson.

"Temos de usar todas as ferramentas da internet para sensibilizar os sócios", emenda Bacellar, que aposta também no boca a boca para angariar votos.

O candidato tem feito reuniões abertas aos torcedores em seu comitê de campanha enquanto se prepara para debates no rádio e na televisão nesta semana.

A conta da campanha será bancada pela própria chapa, apesar de a maior parte do material de divulgação ser doado pelos próprios candidatos ao Conselho Deliberativo.

Situação similar à da chapa de situação. "A campanha é pobre. Não temos muito dinheiro para isso... Contamos com as redes de relacionamento da nossa base para conseguir as coisas. Não vamos gastar mais de R$ 30 mil", confirma Vilson, que promete que a semana decisiva da eleição será para discussão de ideias, não de ataques pessoais.

"Espero que seja um debate de alto nível. Mas se forem partir para o ataque o que é que vou fazer? Terei de dar a resposta à altura", responde de imediato Bacellar, que na semana passada teve membros de sua chapa chamados de "profissionais da oposição" pelo atual presidente.

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