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Técnico Celso Roth diz que faltou recurso e tranquilidade para Baraka em erro que definiu a partida | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Técnico Celso Roth diz que faltou recurso e tranquilidade para Baraka em erro que definiu a partida| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

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O gol do meia Éverton foi o primeiro do Flamengo como visitante em 15 jogos do Brasileirão e quebrou o jejum de vitórias do Rubro-Negro fora de casa. Até agora, a equipe carioca tinha quatro derrotas e um empate como visitante.

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A expulsão do meia Robinho (foto), aos 26/2º, se não comprometeu ainda mais o resultado, visto que o Coxa já parecia conformado com a derrota, cria mais um problema para a escalação do time que enfrenta o Vitória nesta quarta-feira.

Em 15 rodadas, o Coritiba perdeu sete jogos e acumula seis empates e duas vitórias, tendo somado 12 pontos. Mesmo com o baixo rendimento, o técnico Celso Roth mantém o discurso de que o "time tem feito bons jogos e que o grupo irá superar os momentos ruins". A derrota para o Flamengo entra como um desses "momentos ruins".

"O momento é absolutamente negativo. Sobre minha permanência, a gente vai conversar com a diretoria para ver o que vai acontecer", admitiu o treinador, contudo, em uma sutil mudança do habitual discurso. Até então, após um revés, Roth costumava dizer que seguiria trabalhando enquanto tivesse a certeza de que teria o que fazer à frente do Coritiba.

A derrota em casa para o Flamengo, disse, é resultado de uma dificuldade de o time jogar diante de seu torcedor e lamentável depois de a equipe vir de bons jogos no Brasileirão (os empates contra Corinthians, sem gols, em casa, e Fluminense, por 1 a 1, fora). "Depois de uma série de jogos muito bons, um erro nos causa todo esse problema. Colocamos dois atacantes com a proposta de ganhar o jogo, mas não contávamos com o erro. O grande problema, novamente, foi errar em um momento crucial. Faltou recurso [técnico] e tranquilidade. Após o gol, ficamos desequilibrados no sentido técnico", destacou.

Opinião

Coritiba non-sense parece ter saído do mundo de Alice

Adriana Brum, repórter

Falar do Coritiba na temporada 2014 é falar de um time que parece saído das páginas de algum livro de literatura non-sense, do mundo de Alice. Ontem, no primeiro tempo contra o Flamengo, foi assim... O time sofre porque o campo, por vezes, parece grande demais; outras vezes, é o gol que está pequeno demais. Ou a bola parece ter vida própria e, teimosa, insiste em não entrar.

Mas aí, lembro que é realidade e vejo que o time sempre hesita um passo a mais na hora de chutar, dando tempo de a defesa adversária se recompor, ou lança a bola no contra-ataque para o lado em que o campo está mais povoado pela defesa adversária. Sem contar nas eternas dificuldades individuais dos nossos atacantes que, bem... Foram pelo menos três, sem contar a bela defesa de Paulo Victor no chute de Robinho.

E aí é um time que, como definiu José Miguel Wisnik, vive o complexo de Dom Sebastião (o rei português sumiu na batalha e o povo esperou por séculos o seu retorno): está sempre na promessa de um salvador: quer sempre um atacante que não chega. Ontem tentou com Geraldo. Geraldo!!! O guri tenta, mas ele veio para aprender a jogar no Brasil, não para comandar o ataque. É um time que se desmantela cada vez que Alex (uma estrela, sim, mas que já se despede a cada partida!) não pode jogar...Melhor seria se o Coritiba se assumisse sem um herói, mas um time de médio porte, de jogadores medianos, quem sabe?

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