• Carregando...
O goleiro Vaná será o substituto do suspenso Vanderlei no importante jogo contra o Náutico | Brunno Covello/ Gazeta do Povo
O goleiro Vaná será o substituto do suspenso Vanderlei no importante jogo contra o Náutico| Foto: Brunno Covello/ Gazeta do Povo

O Coritiba inicia hoje – ou pelo menos pretende iniciar – uma espécie de terceira fase no Brasileirão. Diante do Náutico, a partir das 18h30, na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, a equipe, que já esteve no topo da tabela e agora namora a zona do rebaixamento, tenta voltar aos melhores momentos. Para isso, precisa bater o Timbu.

A rodada começa com o Alviverde – comandado interinamente por Marcelo Serrano, após a demissão de Marquinhos Santos –, na 12.ª colocação, a pior do clube desde o início do campeonato. A posição o deixa mais próximo da zona do rebaixamento (seis pontos à frente do Criciúma) do que do G4 (oito pontos atrás do Grêmio). Situação muito incômoda para quem foi líder por três rodadas e esteve na zona de classificação para a Libertadores em 11.

Essa mudança de realidade está bem dividida. A primeira fase durou os dez primeiros jogos, enquanto manteve-se invicto – cinco vitórias e cinco empates. Era o time a ser batido, chegando a 67% de aproveitamento, o que daria hoje ao Coxa a segunda posição.

Depois da primeira derrota, para o Cruzeiro, começou a segunda fase, quando a ladeira apontou para baixo e a gordura acumulada se esvaiu. Nas 13 partidas pós-invencibilidade, o torcedor coxa-branca pouco teve o que comemorar: dois triunfos, seis derrotas e cinco empates. Conquistou nesse ínterim apenas 28% dos pontos, um desempenho superior somente ao do adversário de hoje, lanterna da competição – o Náutico tem 16% de aproveitamento.

Momento para começar uma terceira etapa. "Nós vamos fazer a única coisa que podemos, que é ir para o campo, nos dedicarmos ao máximo para buscar os pontos que precisamos. Caímos bastante na tabela e temos de buscar essa recuperação", afirmou o meia Alex.

A recuperação, porém, não significa voltar a brigar por uma vaga no G4. Isso seria uma missão quase impossível, já que nos 15 jogos que ainda tem pela frente, precisaria de 78% dos pontos, segundo o matemático Tristão Garcia – um rendimento superior ao do líder Cruzeiro (73%).

A realidade coxa-branca é muito mais pé no chão, ou seja, fechar o ano sem passar sustos. Em resumo, escapar do rebaixamento. Para isso, precisa só de 16 pontos, o que na atual situação não é uma tarefa tão simples. Com cinco vitórias e um empate, chegaria ao número mágico de 47 – nas últimas 15 partidas somou 15 pontos.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]