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Nuvens carregadas: clima pesado para o treinamento do Coritiba no CT da Graciosa, a dois dias do jogo contra o São Paulo. | Brunno Covello/Gazeta do Povo
Nuvens carregadas: clima pesado para o treinamento do Coritiba no CT da Graciosa, a dois dias do jogo contra o São Paulo.| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

O meia Esquerdinha reclamou de um suposto clima de “já ganhou” do São Paulo que antecede o confronto deste domingo (12), às 11 horas, no Morumbi. Para ele, os paulistas já dão como certa a vitória do time comandando por Juan Carlos Osório. Esta sensação de ser ‘presa fácil’, no entanto, é respaldada pelo péssimo retrospecto que o Coritiba tem longe do Couto Pereira nos últimos cinco anos.

Nesta temporada foram cinco derrotas e um empate em seis jogos, número por si só ruim. Mas desde 2011, ano em que retornou para Série A após uma temporada na Segunda Divisão, o Coxa venceu apenas 10 de 82 jogos disputados fora de casa, empatou 23 e perdeu 49 (21% de aproveitamento).

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Para Esquerdinha, apesar da diferença de pontuação das equipes (21 pontos contra nove), não é possível prever nenhum resultado. “Nem o São Paulo nem o Coritiba vão começar o jogo ganhando. Começa zero a zero e quem errar menos e for mais eficiente vence”.

Esquerdinha tentou usar como exemplo de imprevisibilidade de resultado o bom desempenho que o Coxa teve no empate por 2 a 2 com o Atlético, com a derrota do próprio São Paulo para o mesmo Atlético.

A pressão que acompanha o time nas últimas rodadas tem impactado no dia a dia dos jogadores. “É difícil sair de um jogo e o torcedor te chamar de ‘sem vergonha’. Mas não estamos ali fazendo sacanagem. Temos procurado o melhor para buscar as vitórias”, disse o meia.

O goleiro Wilson prefere fazer sua avaliação sobre a evolução do time para projetar os próximos jogos. Além do São Paulo, o Coxa encara o Figueirense, também como visitante, na rodada seguinte.

“A ansiedade e falta de tranquilidade atrapalham. Mas estamos evoluindo. Quando os gols começarem a sair, as vitórias vão aparecer com mais frequência. A confiança volta ao natural e tudo ficará tranquilo”.

Desde que os pontos corridos foram instituídos, em 2003, o Coxa teve uma média na elite nacional de apenas três vitórias por ano como forasteiro. O melhor desempenho foi em 2003, quando conseguiu sete triunfos e cinco empates.

Contudo, naquela temporada, o time coritibano jogou 23 jogos fora, quatro a mais que a fórmula atual.

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