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Tcheco deixou de ser auxiliar para assumir interinamente o comando técnico do Coxa nesta semana: apoio do grupo | Allan Costa Pinto/Tribuna
Tcheco deixou de ser auxiliar para assumir interinamente o comando técnico do Coxa nesta semana: apoio do grupo| Foto: Allan Costa Pinto/Tribuna
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Adversário

Em meio a protestos da torcida, Inter quer zerar chance de rebaixamento

Alexandre Lops/ Divulgação

Juan não vê a hora de eliminar o risco de rebaixamento no Inter

O jogo de hoje é tão importante para o Coritiba quanto para o Internacional. A equipe gaúcha, que entrou no Brasileirão pensando em Libertadores, tem apenas um objetivo: afastar de vez a hipóte se de rebaixamento – o Colorado tem 45 pontos e precisa de mais dois para ficar tranquilo. "Nosso objetivo é um só. É entrar em campo, fazer uma grande partida e sair vitorioso. Não era o que queríamos, mas é a chance de apagar qualquer possibilidade de rebaixamento", analisou o zagueiro Juan. Essa mudança de objetivo tem revoltado a torcida colorada. O treino de sexta-feira, em Porto Alegre, foi marcado por protestos. Um cartaz levantado dizia "chega de vergonha, temos que ganhar."

O improvável é o principal adversário do Coritiba na partida de hoje, contra o Internacional, às 19h30, no Estádio Centenário, em Caxias do Sul. Tudo joga contra no Rio Grande do Sul: mudança de técnico, cobrança pesada da diretoria sobre os jogadores, a zona do rebaixamento, a tabela complicada, a infeliz sina de ser um visitante inofensivo e a primeira partida de Tcheco como treinador de futebol.

Cenário incômodo criado pelo próprio Alviverde, que após perder duas consecutivas em casa, para Corinthians e Criciúma, entrou na região da degola pela primeira vez – é o 17.º com 41 pontos. Uma posição que o clube vinha namorando desde o início do returno. Com o empate do Criciúma ontem, caso vença o Coxa sai da ZR.

A entrada foi o gatilho para desenrolar ainda mais problemas durante a semana no Alto da Glória. O técnico Péricles Chamusca foi demitido e deu lugar ao então auxiliar Tcheco. O nome do ex-jogador foi levantado pelo presidente Vilson Ribeiro de Andrade e chancelado pelos jogadores.

Como o interino tem o respeito do elenco, o mandatário coxa-branca praticamente lavou as mãos e deixou a responsabilidade nas costas dos que entram em campo. Chegou a pedir que mostrem para a torcida que eles têm vergonha na cara.

O recado foi recebido pelo grupo, que considera Tcheco a pessoa ideal para o momento, apesar de ser a primeira experiência dele na função – o ex-meia se aposentou dos gramados em julho do ano passado, após a final da Copa do Brasil. "O Tcheco é a pessoa adequada para assumir o time porque conhece o clube, os jogadores e é extremamente enérgico", opinou o lateral-direito Victor Ferraz.

A energia que o presidente espera, o interino já repassou aos comandados. A primeira semana foi de muita conversa. Com pouco tempo, essa estratégia é única ao alcance do treinador temporário para sanar problemas que têm afetado o rendimento alviverde, como a ineficácia fora de casa – o Coxa só venceu uma até agora, o Grêmio, e tem desempenho superior apenas ao do lanterna e já rebaixado Náutico.

"Não vou abrir o jogo, mas aqui dentro sabemos que temos algumas brechas [problemas] para fechar", comentou Tcheco, que falou com os atletas, um a um, para pedir entrega e vibração. Ele espera que isso afaste o azar. "Quem sabe aflorando um ar positivo aqui tenhamos melhor sorte", completou.

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