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Jogadores do Coxa comemoram a permanência na Série A. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Jogadores do Coxa comemoram a permanência na Série A.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Pelo menos em 2015, o martírio terminou para o Coritiba. Após empatar por 0 a 0 com o Vasco em um duelo sob muita chuva neste domingo (6), no Couto Pereira, o clube completou uma façanha que chegou a parecer impossível em determinado ponto da temporada: livrou-se do rebaixamento. O Alviverde termina o campeonato em 15º lugar, com 44 pontos, dois à frente da ZR. O rival carioca, por outro lado, não evitou a queda para a Série B. É a terceira ida para a Segundona em oito anos. O Avaí também caiu.

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Não foi fácil. Das 38 rodadas do campeonato, o Coxa frequentou a área da degola em 26. Ou seja, 68% do tempo. A equipe alviverde, que começou a disputa com o técnico Marquinhos Santos no comando e mais tarde apostou em Ney Franco, só conseguiu a salvação depois de delegar a missão ao observador técnico Pachequinho, nem de longe a primeira opção da diretoria.

Efetivado após estrear com uma grande atuação no revés para o Corinthians (7/11), o ex-atacante alcançou três vitórias consecutivas (Goiás, Santos e Palmeiras), sequência que deu fôlego aos paranaenses e diminuiu o risco de descenso para 1% antes da rodada final.

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Quem também teve papel fundamental na permanência na elite foi o atacante Henrique Almeida. O camisa 91 estreou apenas na 17.ª rodada, mas desde então marcou 12 gols para o Coritiba - a grande maioria decisiva para vitórias do time.

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O jogo

O primeiro tempo se dividiu em duas partes. Primeiro, com chuva moderada, o Vasco foi um pouco melhor do que o Coritiba e teve uma grande chance para abrir o placar. Aos 15 minutos, de frente para o gol, o meia Nenê chutou em cima de Wilson, goleiro que virou unanimidade no Alto da Glória.

A partir dos 30 minutos, o jogo se transformou em um grande pebolim aquático. O campo encharcado impediu qualquer tipo de jogada trabalhada. Em um bate rebate, Henrique Almeida teve rara oportunidade, mas bateu torto.

“Temos de cuidar com as bolas que acabam parando nas poças. Não dá para jogar”, alertou o atacante Kléber. “Se não dá na técnica, tem de ser na raça”, falou o zagueiro Wallison Maia.

Logo no início do segundo tempo, a maior polêmica da partida. Nenê caiu na área após dividida com Wilson. O árbitro Anderson Daronco não marcou pênalti, para desespero dos cariocas.

O campo pesado obrigava os dois times a dependerem de chutões para frente. Assim, as chances foram escassas até o fim do encontro. Com placares adversos nos confrontos diretos de Avaí e Figueirense, o Vasco sentiu. A torcida do Coxa, por outro lado, começou a gritar em apoio até finalmente poder respirar aliviada no apito final.

Confira quem foram os destaques da partida:

Craque

Wilson

O Coritiba manteve a postura defensiva e correu poucos riscos, mas quando precisou do goleiro, ele apareceu, evitando um gol cara a cara com Nenê que garantiu o empate.

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Bonde

Diguinho

Pouco jogou, mas no tempo em que esteve em campo não participou do jogo e ainda protagonizou algumas das jogadas mais ríspidas da partida.

Guerreiro

Juninho

Com o time do Vasco abusando das bolas aéreas, o zagueiro foi o principal responsável por afastar o perigo da área alviverde e não perdeu uma para o ataque cruzmaltino.

Chave do jogo

Chuva. Com o gramado encharcado, a parte técnica ficou comprometida. Desesperado por um gol, o Vasco se mandou para o ataque, abusando da bola aérea, mas não conseguiu marcar um gol para sonhar com a salvação. Melhor para o Coritiba, que manteve a postura defensiva durante toda a partida e pouco se preocupou em jogar.

Cartões

Amarelos: Negueba (CFC)

Vermelhos: Jorge Henrique (VAS)

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