Contratado em agosto de 2015 e demitido nesta terça-feira (31), o ex-diretor de futebol do Coritiba, Valdir Barbosa, criticou a forma como a vida política do clube às vezes incide em seu departamento de futebol.
“A palavra final no Coritiba é do presidente. O problema que pode atrapalhar são as pressões internas que vêm sobre os profissionais”, afirmou Barbosa na tarde de terça-feira (31), no CT da Graciosa.
O ex-dirigente esteve no treino da equipe para se despedir do elenco. “Agora, existe uma certa pressão de algumas pessoas que se julgam talvez mais importantes do que são”, prosseguiu.
- Coxa muda meio time para enfrentar a Chapecoense. Felipe Amorim já treina
- Homofobia e ameaça a jornalista: as polêmicas de Colin Kazim, reforço do Coritiba
Ainda de acordo com Barbosa, o elenco montado para a temporada de 2016 corresponde à realidade financeira vivida pelo Coxa, que vem tentando conciliar a saúde financeira do clube com os investimentos no futebol. “Vários jogadores deram certo, às vezes uns contestados. Outros não surtiram o efeito que esperávamos e isto estava previsto. Apenas por isso acho que não seria o motivo [da demissão]”, acredita Barbosa.
Por fim, o ex-diretor acredita que o início do Coxa no Brasileirão não é desesperador. Apesar disso, ele entende que a posição de Gilson Kleina no comando técnico do time está diretamente atrelada à conquista de resultados imediatos. “Com relação ao Gilson Kleina é uma situação complicada. O treinador que não ganha no futebol brasileiro tem endereço certo”, avalia.
“A gente conversa com os jogadores e eles estão preocupados com essa situação porque o Kleina tem um domínio muito bom sobre eles, tanto na parte disciplinar como tática, e os jogadores temem que de repente haja uma mudança radical”, acredita.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo