Pachequinho orienta Kleber: técnico gostou do esquema tático do Coritiba na derrota para o Atlético-MG.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Apesar da derrota por 2 a 1 para o Atlético-MG segunda-feira (18), o técnico Pachequinho acredita ter encontrado a formação ideal do Coritiba. Após dez rodadas do Brasileirão à frente da equipe, o treinador tem convicção de que a escalação com três volantes é a melhor opção para o Coxa. E que isso não é sinônimo de time retranqueiro.

CARREGANDO :)

“Muita gente achou que jogar com três volantes nos faria jogar de forma defensiva, o que não foi verdade. Os números mostraram isso. Tivemos muita participação dos homens de trás, como no lance do gol do Carlinhos”, disse o comandante após a derrota em Belo Horizonte.

Publicidade

Até então, Pachequinho havia testado outros três sistema táticos. O mais utilizado foi o 4-2-2-2, com dois meias de armação (na maior parte dos jogos com Juan e Ruy), presente em cinco jogos (uma vitória, duas derrotas e outros dois empates). Também foram usados o 4-2-3-1 (no empate em 0 a 0 contra o Figueirense, com Felipe Amorim ganhando chance entre os titulares), além do 4-2-1-3, formação com três atacantes (Kleber, Leandro e Kazim), no duelo sem gols contra o Botafogo.

Veja também
  • Coritiba perde para o Atlético-MG e fecha a rodada na vice-lanterna

O novo posicionamento deslocou o atacante Kazim para a faixa direita, o que sacrificou sua atuação ofensiva, mas auxiliou no combate ao lateral atleticano Douglas Santos. Com o espaço aberto na frente, o volante Alan Santos e o lateral Carlinhos tiveram oportunidades para aparecer no ataque, inclusive no gol contra o Galo, em que Kleber fez o pivô para o lateral marcar.

Para o duelo contra o Santa Cruz, no próximo sábado (23), o técnico Pachequinho não terá desfalques e poderá repetir a escalação, pondo novamente à prova o novo esquema tático.