Restando dez partidas para o fim do Brasileiro, o Coritiba precisará provar que é capaz de conquistar pontos sobre equipes que estão no topo da tabela. Neste sábado (3), às 18h30, o Coxa encara o vice-líder Atlético-MG, no Couto Pereira.
Na reta final do Nacional, além do Galo, o Alviverde ainda enfrentará São Paulo (casa), Corinthians (fora), Santos (casa) e Palmeiras (fora), times que brigam por título ou por uma vaga na Libertadores.
Resultados positivos diante de oponentes que estão bem na classificação têm sido raros para o Coritiba até aqui, mas serão essenciais para o clube escapar do rebaixamento. Em 14.º lugar, com 33 pontos, o Coxa precisa de mais 15 para se garantir na Série A, segundo o matemático Tristão Garcia. Ou seja, cinco vitórias.
Em 11 partidas contra times do top 8 do Brasileirão, o Alviverde acumula três vitórias, dois empates e seis derrotas: um aproveitamento de 33% que o deixaria entre os rebaixados.
“A qualidade do próximo adversário é muito grande. Não é à toa que eles estão praticamente o campeonato todo brigando pelas primeiras colocações. É um jogo no qual, para ter sucesso, vamos precisar equilibrar tanto o poder de marcação como o de finalização”, destaca o meia Lúcio Flávio, que retorna de suspensão.
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O Atlético-MG passou apenas cinco rodadas fora do G4 neste ano. Já o Coxa esteve no lado oposto, na ZR, em 20 das 28 rodadas disputadas.
O zagueiro Rafael Marques, que entrará no lugar do suspenso Juninho, argumenta que o campeonato é muito equilibrado. Para ele, a tendência é que todos os últimos dez jogos, e não só os cinco duelos contra os primeiros colocados, sejam complicados.
“Cada jogo tem uma história. A gente pode jogar bem contra uma equipe que está brigando por Libertadores e às vezes não ter uma atuação tão perfeita contra um time que está lutando contra o rebaixamento”, admite o defensor.
Apimenta ainda a partida a perseguição do Galo ao líder Corinthians. A diferença entre os dois hoje é de sete pontos. Na rodada passada, os mineiros apenas empataram com o lanterna Joinville. Por isso, mesmo fora de casa, o adversário deve ter uma postura ofensiva contra o Coxa.
“Enfrentar uma equipe que luta para se aproximar do líder tem um atrativo maior. Mas o time está bem preparado e o mais importante é poder contar com a torcida, já que corríamos o risco de a partida ser com portões fechados”, diz Lúcio Flávio, recordando do efeito suspensivo obtido pelo clube após a perda de mando motivada por uma briga de entre torcedores do Sport no Couto Pereira, na 22.ª rodada.
No último jogo em casa, há duas semanas, o Coritiba venceu o clássico Atletiba por 2 a 0, contando com 30.867 pagantes no estádio, recorde de público do futebol paranaense em 2015.
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