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O auxiliar-técnico Cleocir Santos, o Tico, será titular no comando do Alviverde, amanhã | Daniel Caron/ Gazeta do Povo
O auxiliar-técnico Cleocir Santos, o Tico, será titular no comando do Alviverde, amanhã| Foto: Daniel Caron/ Gazeta do Povo

Alviverdes

De saída

Depois de 11 anos, o médico Willian Yousef está saindo do Coxa. O fato de ser tirado do time profissional após nove anos e ir trabalhar com as categorias de base foi demais para ele. "Judiaram muito de mim nestes dois anos. Fui fazer jogo no Xaxim, em Campo Largo. Estava cuidando de criança de oito anos", protesta.

Reforços

Três volantes estão em negociação com o Coritiba. O mais conhecido é Chico, ex-Atlético e hoje no Palmeiras. Completam a lista França, do Noroeste, e Moisés, do América-MG.

Time

A equipe que enfrenta o Roma terá: Édson Bastos; Vinícius, Diego Alemão, Luccas Claro e Eltinho; Djair, Artur, Emerson Santos e Renan Oliveira; Rafael Silva e Marcel.

Goleiros

O Memorial do Coritiba expõe até 13 de maio camisas, objetos e vídeos de arqueiros alviverdes. A entrada custa R$ 5.

A exceção para a regra que diz que todo auxiliar-técnico sonha um dia em se tornar treinador está no Coritiba. Cleocir Santos, o Tico, assistente de Marcelo Oliveira, jura que não passa pela sua cabeça se tornar comandante de um clube. Não mais. Talvez só para "quebrar um galho", como ocorrerá amanhã, contra o Roma, na despedida do segundo turno do Paranaense.

Com o título do returno garantido com antecedência, o Coritiba irá escalar os reservas contra a equipe de Apucarana, já rebaixada. Assim, até Oliveira será poupado da viagem, cabendo a Tico comandar o expressinho.

Mas ele não se empolga com a oportunidade e nem vislumbra um futuro como treinador principal. "Eu já estou há muito tempo [no futebol] para reiniciar uma carreira de técnico e ter que começar a abandonar a minha família de novo, ficar longe de casa. Como auxiliar, eu viajo às vezes, mas não tanto", explica, com seus 51 anos de idade e 36 de futebol.

A ironia é que quando Ti­­co consolidou a amizade com Oliveira, no Atlético-MG, em 2007, o primeiro era o técnico e o segundo o auxiliar. Três anos depois, quando o atual treinador coxa foi para o Ipatinga, chamou o ex-comandante. Eles não se separaram mais.

"Não existe trabalho que cresça sem divergência. Mas nós nos damos muito bem, falamos a mesma língua, temos o mesmo conceito de futebol, de trabalho, de grupo. A ideia é que possamos permanecer juntos o máximo possível", acredita.

Ex-ponta-esquerda revelado pelo Colorado, Tico tem uma história repleta de passagem pelos três principais times da capital. No começo da década de 90, trabalhou no Tricolor como assistente de Otacílio Gonçalves e depois como treinador. "Era um time muito forte. Como estão hoje o Coritiba e o Atlético", conta.

Após uma passagem pelo Coxa, foi a vez de rumar ao Atlético em 2004, quando foi vice-campeão brasileiro, e novamente em 2007 e 2008, como assistente de Ney Franco. Em 2010, já com Marcelo Oliveira, retornou ao Paraná e, em 2011, a dupla chegou ao Alto da Glória.

"Cada um tem o seu momento, a sua história, o grupo diferente. Não existe preferência porque sou profissional e tem que saber lidar com a situação", diz o comandante – só amanh㠖 do time coxa-branca.

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