Jorge, testemunha das três finais| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo
Fink, outro que viu as três finais
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A expectativa de quem acompanhou os jogos mais importantes da história do Coritiba é que a partida desta noite contra o Palmeiras seja uma espécie de "tira-teima" na arquibancada.

O Coxa faz a terceira grande decisão da sua centenária história. Em 1985, venceu o Brasileiro contra o Bangu, no Maracanã. No ano passado, a disputa pela Copa do Brasil foi com o Vasco – um vice amargo no Alto da Glória.

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O ex-presidente da extinta organizada Mancha Verde, Luiz Henrique Barbosa Jorge, esteve presente nos dois momentos. As lembranças estão tão vivas quanto a confiança no título hoje.

"A polícia não esperava tantos torcedores do Coxa, em 85, no Rio. Foram vários ônibus e aviões", lembra. O sentimento para a decisão com o Palmeiras é o mesmo de há 27 anos. "O futebol permite que a confiança sempre exista", diz. Para ele, o fato de ser a segunda final consecutiva traz mais maturidade ao time e ajudará a conquistar o resultado desejado.

Edson Fink, um dos fundadores do Movimento Unido Coritibano (MUC), ainda guarda o ingresso da final de 85. Mesmo com o placar desfavorável do primeiro jogo, ele alega que a confiança é maior agora do que naquele ano.

"Tenho certeza que o Coritiba vai reverter. O time é superior ao Palmeiras e vai ganhar com facilidade", afirma. A presença da torcida coxa-branca, que praticamente esgotou os ingressos, e o movimento do Green Hell, na opinião de Fink, vão fazer a diferença. "Com o apoio da torcida, o Coritiba é imbatível".

O Coritiba já disputou a Copa do Brasil por 17 vezes e, quando precisou, não conseguiu reverter um resultado de 2 a 0. Em 2006, ainda na segunda fase da competição, o Alviverde perdeu o jogo de ida para o Náutico por 2 a 0. No jogo de volta ficou em um empate sem gols. Já em 2003 foi desclassificado na primeira fase pelo Ituano, quando perdeu o primeiro duelo fora por 2 a 0 e em Curitiba a vitória foi por um gol de diferença.

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Colaborou Rafaela Gabardo.