O trabalho mais recente de Gilson Kleina na Série A terminou com o Avaí rebaixado para a Segunda Divisão.| Foto: Marcelo D'Sants/Folhapress

Após muito sofrimento na temporada, com 26 rodadas na zona de rebaixamento no Brasileiro e salvação na última partida, o Coritiba deve confirmar nesta quarta-feira (9) um técnico marcado por quedas na Série A.

CARREGANDO :)

Nas oito vezes em que Gilson Kleina comandou times do primeiro escalão nacional, em cinco as suas equipes acabaram caindo para a Série B. Na Segundona, conseguiu o acesso duas vezes.

Publicidade

Em função do bom rendimento nas últimas rodadas, a expectativa de parte da torcida coxa-branca era de que Pachequinho fosse confirmado como o treinador para 2016. Por isso a reação dos torcedores em redes sociais na internet e em comentários com a chegada de Kleina foi negativa. Até o fechamento desta edição, enquete no site da Gazeta do Povo mostra que 79% dos votantes preferiam a permanência de Pachequinho.

Essa rejeição e o histórico de rebaixamentos que Kleina vai precisar superar para ir bem no Alviverde. Curitibano, ele iniciou a carreira justamente no Coxa, como preparador físico e auxiliar-técnico, em 1999. O primeiro trabalho como treinador na Série A ocorreu em 2003, pelo Criciúma. As quedas vieram a partir de 2005. Primeiro com o Paysandu, depois Paraná (2007), Palmeiras (2012) e Bahia (2014).

Veja também
  • Confira o resumo do currículo de Gilson Kleina na Série A do Brasileiro
  • Veja os erros cometidos em 2015 que o Coritiba não pode repetir em 2016
  • Sobe e desce: quem encerra o ano em alta e em baixa no Coritiba
  • Veja quem deve ficar e quem deve sair do Coritiba para a temporada 2016
  • ESTATÍSTICAS: os números que resumem a difícil temporada do Coritiba

17 clubes

A lista de times que Gilson Kleina treinou é extensa. Tem Vila Nova-MG, Criciúma, Caldense-MG, Paysandu, Coruripe-AL, Gama, Ipatinga, Caxias, Duque de Caxias e Boavista-RJ, Iraty, Paraná e Cianorte. Recentemente, esteve à frente de Ponte Preta, Palmeiras, Bahia e Avaí.

Em 2015, viu de longe o Avaí ser rebaixado – foi demitido com três rodadas de antecedência para o fim do Brasileirão. Um trabalho contestado, até pelo fim trágico, mas com ressalvas devido à situação caótica no time catarinense.

Publicidade

ENQUETE: o Coritiba acertou ao fechar com Gilson Kleina ou deveria manter Pachequinho? Vote

“Ele não apresentou uma linha de trabalho coerente, mudava muito o time, não tinha convicção. Quando tirou o zagueiro Emerson [ex-Coritiba], até de forma justa, o grupo rachou”, lembra o editor de esportes do Diário Catarinense, Marcos Castiel.

O colunista e comentarista Roberto Alves analisa de outra forma a passagem de Kleina pelo Avaí.“Ele fez um bom trabalho e só saiu por pressão da torcida e de parte da imprensa. O time do Avaí era muito limitado, sofria com salários atrasados. Tirou leite de pedra. Foi até onde deu.”