Goleiro Vitor foi o herói do título do Londrina em 2014 e tenta repetir o feito nesta temporada.| Foto: Gilberto Abelha/Jornal de Londrina

Como o Londrina se classificará para a final do Paranaense se não sofrer gols neste domingo (19), o goleiro Vitor, do Tubarão, será fundamental para o atual campeão estadual chegar à segunda final seguida. Herói no título de 2014, o camisa 1 que hoje faz de tudo para não ver a bola na rede, quando era criança, sonhava em ver outra bola passando por outra rede, em um esporte bem diferente.

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“Eu sempre quis jogar basquete, meu sonho era jogar na NBA. Comecei a jogar muito jovem, com cinco, seis anos. Mas o destino acabou me colocando no futebol depois”, contou o goleiro, de 1,90 metro, ao canal do Youtube Pra sua vida não ser da 5ª. “Eu me interessei pelo futebol, quis aprender a ser goleiro, e hoje sustento toda a minha família graças a isso”, completou.

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Natural do Rio de Janeiro, Carlos Vitor da Costa Ressurreição, 30 anos, foi morar em Salvador quando tinha 12 anos. Lá começou a jogar futebol a sério, nas categorias de base do Vitória, onde se profissionalizou. Depois passou por Ponte Preta, Joinville, Portuguesa, Atlético-GO, Bragantino, ABC, Arapongas, São José-RS, Novo Hamburgo e finalmente o Tubarão a partir de dezembro de 2013, quando substituiu Danilo, ídolo da torcida.

O goleiro não decepcionou. Virou herói na conquista do título paranaense de 2014, ao defender um dos pênaltis na decisão contra o Maringá. Na Série D, sofreu nove gols em 14 jogos e foi fundamental para a equipe conseguir o acesso para a Série C do Brasileiro. Nas quartas de final do atual Estadual, novamente contra o rival no clássico do Café, pegou um pênalti e garantiu a classificação para essa semifinal contra o Coritiba.

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Para o próprio atleta, suas principais qualidades são a tranquilidade, a técnica aprimorada e a experiência. O sonho? Levar o Tubarão para a Série A. Nem que para isso tenha de recusar propostas de outros times da Primeira Divisão, como Vitor garante que já aconteceu.

“Eu e a minha família estamos muito bem adaptados à cidade, fomos muito bem recebido. Optei pela segurança e a estabilidade que o clube oferece”, justifica o jogador, que, com a classificação para a final do Paranaense-2015, provavelmente será mais aclamado no norte do estado do que qualquer jogador da NBA.

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“Na quarta-feira (15) foi o meu aniversário e não consegui o presente porque fomos eliminados pelo Santos [na Copa do Brasil]. Espero que o presente venha agora”, resumiu o camisa 1 do Tubarão, via assessoria de imprensa do clube.